sexta-feira, 29 de abril de 2016

Chegada do frio anima comerciantes do Alto Tietê

Demora da chegada do frio empacou a venda de peças.
Em loja de Mogi, coleção outono/inverno está até 30% mais barata.


Agora que o tão esperado frio chegou, os comerciantes voltaram a se animar com a chance de desencalhar a coleção outono/inverno, que já estava empoeirando nos manequins. Afinal, estava difícil demais convencer o consumidor a sequer olhar para a vitrine.

“O movimento não tem contribuído por causa do frio que está para chegar. Parece que mudou o tempo, vamos ver até quando vai durar”, disse o gerente Vagner Carlos de Lima Oliveira.

No setor infantil, edredons e macacões lotam as prateleiras e as araras. Os clientes, como a empregada doméstica Sueli das Dores, são sinônimos de esperança. “Já está chegando o inverno, tem que aproveitar e comprar”.

Em outra loja a coleção de outono-inverno deste ano está mais barata. “A coleção está 30% mais barata do que o ano passado devido à crise. Então procuramos baixar o preço para ver se vende as peças”, disse a gerente Mallawa Almeida.

O visual dos manequins está caprichado. Chegou a hora do vestido, da calça e do blazer saírem da vitrine. “A procura já está maior”, completou a gerente.

Fonte: G1



terça-feira, 26 de abril de 2016

Alto Tietê fecha 1º trimestre com saldo negativo de emprego, diz Caged

Em três meses, região fechou 2.733 postos de trabalho. 
No ano passado, região havia criado 2.904 vagas, apesar da crise.



Em três meses, a região do Alto Tietê perdeu 2.733 vagas de emprego, segundo o Cadastro Feral de Empregados e Desempregados (Caged). Nas dez cidades da região, quatro setores terminaram o trimestre com o fechamento de postos de trabalho, principalmente o setor de comércio. Para se ter uma ideia, no primeiro semestre de 2015, as cidades da região criaram 2.904 novas vagas, no saldo entre demissões e admissões.

Nesse ano, o setor de comércio fechou 1.103 postos de trabalho. Em quatro cidades, a perda de vagas foi mais acentuada: Arujá (-201), Itaquaquecetuba (-265), Mogi das Cruzes (-269) e Suzano (-204). No ano passado, a região havia terminado o semestre, criando 36 novas vagas, e isso já era considerado um desempenho ruim.

A construção civil também sente neste ano o impacto da crise. Não só deixou de criar novas vagas, como fechou 255 postos de trabalho do mercado. O mesmo acontece na indústria da transformação, que em três meses perdeu 1.784 vagas de emprego. no ano passado, o setor já tinha fechado 1.170 vagas no período. Segundo a Diretoria Alto Tietê do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), o nível de emprego industrial  atingiu, em março, o pior patamar desde o início da crise econômica ao apresentar uma variação de -3,04%.


O setor de serviços fechou o mês com o saldo positivo, abrindo 61 novas vagas. No entanto, se comparado com o trimestre anterior, o desemprenho é três vezes menor do que o número de empregos gerados em 2015, quando a região criou 3.164 vagas. Nesse ano, apenas em Mogi das Cruzes, por exemplo, foram fechadas 322 vagas no setor. Em compensação em Guararema, foram abertas 224 novas vagas.
Segundo o Caged, outros quatro setores fecharam o trimestre com crescimento no saldo: extrativa mineral (107), serviço industrial de utilidade pública (167), administração pública (125) e agropecuária (50).
Em 2015, as cidades do Alto Tietê registraram o pior saldo de emprego dos últimos 13 anos.

Fonte: G1



segunda-feira, 25 de abril de 2016

Sebrae Móvel orienta sobre vendas do Dia das Mães em Guararema

Atendimento será gratuito, exclusivo para comerciantes da cidade.
Van estará na Praça Coronel Brasilio Fonseca, nesta quinta (28).



A unidade móvel do Sebrae  estará em Guararema nesta quinta-feira (28), para orientar os comerciantes da cidade sobre as vendas de Dia das Mães. O atendimento é gratuito.
O objetivo do atendimento é sanar dúvidas e compartilhar ideias com vendedores de Guararema sobre a data festiva, que traz reflexos significativos para o comércio. O escritório, adaptado em uma van, estará na Praça Coronel Brasílio Fonseca, 35, das 10h às 16h. Dúvidas podem ser esclarecidas pela central de atendimento do Sebrae-SP no 0800 570 0800.
Sebrae Móvel - Atendimento para comerciantes

Quando: quinta-feira (28), das 10h às 16h
Quanto: gratuito
Onde: Praça Coronel Brasílio Fonseca, 35, das 10h às 16h

Fonte: G1

terça-feira, 19 de abril de 2016

Entidades manifestam apoio ao afastamento


Entidades que representam o comércio e o setor industrial de Mogi das Cruzes e região comemoraram a aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) durante a noite de anteontem. A expectativa dessas categorias é que a economia apresente melhoras e lojistas e industriários voltem a vender seus produtos e a apresentar lucro.
Favorável à saída da presidente do cargo, a direção da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) avaliou positivamente o resultado registrado na Câmara dos Deputados e elogiou o posicionamento dos deputados federais que representam o Alto Tietê. "É muito importante constatar que eles atenderam a pressão da sociedade e se posicionaram pelo desejo da maioria dos eleitores. Mostra que os nossos deputados não estão alheios às dificuldades que o comércio, a indústria e outros setores estão enfrentando e, principalmente, que estão preocupados com a situação dos trabalhadores. A ACMC, assim como outras entidades de classe do Alto Tietê, cobrou essa postura e tivemos um retorno positivo", avaliou a presidente da associação, Tânia Fukusen Varjão. Segundo ela, "ainda há um longo caminho a ser percorrido para frear essa crise econômica e para que o Brasil consiga respirar novamente".
Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi (Sincomércio), Airton Nogueira, os deputados que apoiaram o impeachment estão de parabéns. "O Sincomércio agradece a esses parlamentares que entenderam e se sensibilizaram com o apelo desta entidade e da grande maioria da população do Alto Tietê e de todo o Brasil, que saiu às ruas para manifestar sua vontade de mudança de governo". Ele ressaltou ainda que a grande preocupação nesse momento é se "haverá tempo hábil para salvar vidas das pequenas e médias empresas".
O diretor regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), José Francisco Caseiro, também avaliou de forma positiva a aprovação do afastamento da presidente. "O impeachment era o desejo da maioria, como ficou claro nas últimas manifestações públicas", ressaltou Caseiro, ao pontuar que só na indústria do Alto Tietê, a crise já provocou a demissão de quase 10 mil trabalhadores nos últimos 12 meses. A expectativa, segundo ele, é de que o Senado adote as medidas pertinentes ao processo rapidamente, para não comprometer ainda mais a situação no País.
Fonte: Portal News

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Indústria do Alto Tietê tem maior índice de demissões desde a crise

Dados do Ciesp mostra que, em março, 1,9 mil foram demitidos. 
Nos últimos 12 meses, já foram feitas 9.450 demissões no setor.



O nível de emprego industrial na Diretoria Alto Tietê do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) atingiu, em março, o pior patamar desde o início da crise econômica ao apresentar uma variação de -3,04%. Isso significa que, no último mês, a indústria da região fechou 1.900 postos de trabalho, superando os meses de outubro e novembro do ano passado, até então os piores, com 1.200 demissões em cada um deles.
O desempenho do Alto Tietê também foi um dos mais negativos do Estado de São Paulo, ficando no 34º lugar no ranking das 35 regiões industriais paulistas, à frente apenas de Cubatão, onde a variação foi de -3,28%. O saldo é, ainda, muito superior ao registrado na Grande São Paulo (-1,00%) e no Estado (-0,15%).
Com o resultado de março, o nível de emprego industrial no Alto Tietê acumulado no ano é de -4,50%, representando uma queda de aproximadamente 2.800 postos de trabalho no primeiro trimestre. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de -13,66%, o que corresponde a 9.450 demissões.
“Atingimos, infelizmente, o pior patamar no desempenho das nossas indústrias. Os problemas que começaram em 2014, avançaram no ano passado e se mostram ainda mais difíceis neste ano, superando os índices de 2009, ano da crise internacional. Com produção parada, não tem como segurar os empregos, principalmente, porque não há perspectivas de mudanças a curto prazo. Para a maioria das indústrias, a situação é crítica”, avalia José Francisco Caseiro, diretor do Ciesp Alto Tietê.
“O que temos de fazer é levar aos empresários o máximo de informações e apontar alguns caminhos que possam ajudar as empresas a atravessar essa crise de alguma forma. E rezar para que ocorram mudanças no governo que possibilitem o restabelecimento da confiança no Brasil o quanto antes. Não adianta a presidente falar em pacto caso permaneça no poder, se até agora não vimos nada ser feito para mudar essa atual situação da economia brasileira, apenas uma queda de braço para mostrar quem tem mais munição política”, acrescenta.
Em março, o índice do nível de emprego industrial no Alto Tietê foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Metalurgia (-40,00%); Produtos de Borracha e de Material Plástico (- 4,79%); Produtos Químicos (-4,22%) e Produtos de Minerais Não-Metálicos (-1,94%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do índice total da região.
Fonte: G1

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Empresas do Alto Tietê optam pelo lay-off para evitar demissões

No total, 416 trabalhadores estão sob este regime. 
Gerdau demitiu 110 funcionários.



A crise financeira mudou os rumos da economia e da vida de centenas de trabalhadores do Alto Tietê. O impacto maior foi, principalmente, nas indústrias metalúrgicas. Na região, algumas delas adotaram o sistema de lay-off pra tentar evitar as demissões. Algumas indústrias conseguiram, outras não.

Na Gerdau, em Mogi das Cruzes, 203 funcionários foram mandados embora neste ano, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Mogi das Cruzes. Já na GM, também em Mogi, os funcionários foram mantidos, mas tendo que ver o dia a dia na fábrica mudar completamente. “Alterou muito a produção. Foi onde a empresa com o sindicato acharam uma alternativa para não mandar os funcionários embora”, disse o operador de empilhadeira Eduardo José Martins.


Segundo o sindicato, um acordo com as duas empresas, Gerdau e a GM, foi feito no fim do ano passado pra evitar demissões. De acordo com a entidade, 416 funcionários entraram no que é chamado de lay-off, um período que eles saem da empresa para estudar.
O diretor do sindicato explica que são cursos de capacitação do Senai e que o lay-off serve como um suspensão temporária do contrato de trabalho. “Nesse momento, quando eles ficam em lay-off, recebem bolsa qualificação. A empresa tem que contratar um curso para que nesse período que eles fiquem afastados, façam o curso. Hoje seria como se fosse um seguro desemprego ”, disse Sílvio Bernardo.
Na Gerdau, 160 funcionários entraram em lay-off. Destes, 50 continuam e 110 foram demitidos. Já na GM, 256 entraram em lay-off, sendo que 50 continuam, e 206 voltaram para a empresa.

Roberto Gerevini Lemes diz que continua recebendo o que ganhava antes, mas precisa contribuir para a previdência à parte agora. Ele também é operador de empilhadeira da GM e continua estudando pelo lay-off,  esperando para voltar ao cargo. “Estamos esperando que todo mundo volte para a fábrica. Somos pais de família e precisamos de emprego” disse.

O que vai acontecer com funcionários como o Roberto ainda é um ponto de interrogação. A categoria se diz mobilizada pra que o desemprego não bata na porta de mais ninguém. “Que as empresas voltem a procurar o sindicado para que encontremos uma alternativa que não seja mandar esses trabalhadores embora, disse Silvio.
Em nota, a Gerdau confirmou o acordo com o sindicato para que os trabalhadores entrassem em lay-off e disse que, por não ter havido mudança no cenário da indústria do aço, alguns colaboradores foram desligados. A empresa disse que a redução de postos de trabalho é o último recurso depois de uma série de medidas para evitá-la.
A GM também foi procurada para comentar o assunto, mas não houve retorno da empresa.
Fonte: G1

terça-feira, 12 de abril de 2016

Unidade móvel do Sebrae realizará atendimento gratuito em Arujá

Serviços são oferecidos entre 11 e 15 de abril, na Praça do Coreto.
Objetivo é orientar sobre abertura ou formalização de negócios.



A unidade móvel do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP) de Guarulhos estará em Arujá a partir desta segunda-feira (11). Os serviços estarão disponíveis até 15 de abril. O objetivo é auxiliar quem pretende abrir uma empresa, ou tirar dúvidas sobre a formalização do negócio.
Este serviço está na cidade pela terceira vez no ano e é uma parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico da cidade. Os moradores podem buscar dicas sobre estratégias de marketing, planejamento estratégico, entre outros que possam melhorar a competitividade das empresas da região.
O escritório, que funciona em uma van da entidade, permanecerá na Praça Benedito Ferreira Franco, a Praça do Coreto, das 10h às 16h. O atendimento é gratuito, e não é necessário agendar.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 4655-4500 e 4655-3883.

Fonte: G1


sexta-feira, 8 de abril de 2016

Akimatsuri espera 90 mil pessoas


A 31ª Festa de Outono - Akimatsuri, promovida pela Associação Cultural de Mogi das Cruzes - Bunkyo, será realizada nos próximos dois finais de semana, com o tema Gambarimashou, que significa tenacidade e força e, em referência às atuais crises política e econômica do País, vem acompanhado da expressão “Vamos todos à luta”. Os organizadores esperam 90 mil pessoas, com uma série de atrações culturais e gastronômicos, além de um grupo de 500 expositores agrícolas. O evento acontecerá nos próximos sábado e domingo, e nos dias 16 e 17, na Porteira Preta.
Sobretudo nos últimos anos, o festival tornou-se uma atração turística e cultural, reconhecida por comunidades de diversas cidades do Interior de São Paulo e de outros estados das regiões Sul e Sudeste. Apenas no palco montado pelos organizadores serão 60 grupos e artistas. Além disso, a Praça de Alimentação possui 25 boxes com opções de pratos típicos japoneses. O Centro de Negócios terá 100 estandes, divididos entre os setores automotivos, de prestação de serviços, mini-shopping e importados. 
O coordenador do Pavilhão Agrícola, Yusi Edagi, explica que o tema escolhido para este ano foi “gambari”, que significa “avante”, “força” e “tenacidade”. “Escolhemos por causa da situação econômica do País. É preciso ter ‘força’ e muito trabalho para darmos a volta por cima. Além disso, ele também está relacionado ao ano olímpico, em que os atletas têm que dar o melhor, ter força e seguir adiante sempre”, frisa. O Rio de Janeiro sedia em junho os Jogos Olímpicos. 
Nesta edição, o estande de vendas de produtos agrícolas terá 400 m². Uma outra mudança acontecerá no Pavilhão de Exposição Cultural e Agrícola, onde ficam expostos os itens produzidos por agricultores da Região de Mogi das Cruzes. Ele foi integrado ao Centro de Negócios e ficará mais próximo ao palco de shows.A mudança de local, segundo o presidente do Bunkyo e coordenador geral do Akimatsuri, Frank Tuda, visa melhorar o fluxo de visitantes no espaço.
Fonte: O Diário

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Palestra orienta empresários do Alto Tietê para superar crise financeira

Ciesp trouxe especialista em evento nesta quarta-feira (6).
Profissionalização e fluxo de caixa devem ser prioridade.



O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) do Alto Tietê organizou nesta quarta-feira (6), uma palestra para os setores da indústria, comércio, educação e saúde sobre a crise no país. Entre os assuntos, a profissionalização das empresas e o controle de caixa.


Entre os participantes, estava uma empresa de Mogi das Cruzes que trabalha com reciclagem de sucata ferrosa. Atua em diversos segmentos desde o automotivo ao de alimentos e atualmente possui 160 funcionários.


Para enfrentar o atual cenário econômico, de recessão, eles mudaram o foco: em vez dos resultados, eles agora miram o caixa. “Temos cuidado muito do caixa e dos investimentos. Não estamos orientados para resultados e lucros agora, estamos focados para o que traz resultado no futuro”, disse o diretor-presidente Adriano Machado.
Essas medidas são defendidas pelo palestrante e mestre em administração, Vincent Dubois. Ele esteve em Mogi nesta quarta para conversar com empresários da região. O tema não poderia ser outro: como enfrentar as turbulências de uma crise. “A gestão na crise, é uma gestão de caixa. Tem que alinhar as variáveis do ciclo financeiro e organizar isso da melhor maneira possível”, defendeu.
Padrão administrativo que a empresa do Danilo Braghiroli adotou já em 2015, quando a crise começou. “Passamos o ano de 2015 fazendo lição de casa: mais com menos. Reduzindo, enxugando e alguns novos projetos fazem com que a empresa hoje siga na contramão da crise”, disse.
Já o Paulo Fascina é gestor executivo de uma operadora de saúde. Ele conta que atualmente a empresa atende 85 mil vidas. Em 2015 eles abriram um novo hospital particular em Suzano e isso só foi possível, segundo ele, por causa do processo de profissionalização pela qual a empresa passou. “Agora estamos em um momento em que as empresas estão demitindo. Se você não tem bom atendimento, não consegue trazer novas empresas para suprir as perdas que você está tendo.”
E deixar as empresas cada vez mais profissionais, principalmente na parte administrativa, é outro ponto fundamental, segundo o palestrante. Ainda mais em tempos de crise. Ele explica que não dá mais para misturar gastos pessoais com gastos da empresa. Quem tem um modelo de administração correto, principalmente em empresas familiares, o dono tem que estipular um salário pra ele e viver dentro dessa realidade. 
E quem não fizer isso pode prejudicar até na reputação do negócio. “A partir do momento em que passamos por restrição de caixa, a excelência na gestão é fundamental. Tudo o que não diz respeito à operação de caixa e resultado da empresa tem que ser retirado, defendeu Vincent Dubois.
Fonte: G1

terça-feira, 5 de abril de 2016

Consumidores buscam alternativas com aumento da inflação

Nos últimos 12 meses, alimentos e bebidas tiveram aumento de 13,10%. Escolas particulares também tiveram reajuste.



Quando os índices do IPCA são divulgados é possível confirmar o quanto a inflação anda corroendo o dinheiro do cidadão. E não é para menos, segundo uma pesquisa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no acumulado dos últimos 12 meses, alimentos e bebidas foram os que mais tiveram aumento: 13,10%. “O maior custo que estamos tendo é o da carne, café e açúcar. Tudo disparou. Hoje a gente compra bem menos”, disse o aposentado Ubiratan Nogueira.
A inflação medida ano passado ficou em 10,95%. Na prática, para o bolso do consumidor a matemática é simples e bem dolorida, mas tem explicação. “O resultado disso é a redução do poder de compra da nossa moeda. A parte que o governo deveria ter feito, não foi feita. Temos que usar da criatividade. Temos que alongar o dinheiro”, disse o economista Luiz Edmundo.
Alessandra Barbosa adota algumas medidas para economizar. O celular vira calculadora e a famosa listinha de compras é sagrada. “Eu faço lista, pesquiso. Vejo em outros mercados, anoto oferta. Vai gastar um pouco de sola de sapato, mas não tem jeito.”
E não é só nos alimentos que os brasileiros sentem o reflexo. Na educação particular, o aumento pelo IPCA 6%. 
Elizabete  Domingues tem dois filhos em escola particular. O reajuste na mensalidade, segundo ela foi de cerca de 10%. O jeito então foi cortar alguns gastos. “Teve que tirar os luxos. Restaurantes, jantar fora, comer no shopping. Já não pode mais”, disse a auxiliar administrativo.
Fonte: G1



segunda-feira, 4 de abril de 2016

ACE se desdobra para manter ações em favor dos lojistas

Mesmo com o orçamento reduzido, entidade tem oferecido palestras e orientações para empreendedores.



Em meio a crise financeira vivida no País, a Associação Comercial e Empresarial de Suzano (ACE) tem se desdobrado para conseguir realizar seus projetos e manter o incentivo e a orientação a empresários da cidade. De acordo com o presidente da entidade, Néder Romanos, apesar dos problemas, o comerciante de Suzano tem conseguido se manter no mercado com muito trabalho e perseverança.

"O momento do País não é de boas notícias. O cenário nacional é mais propício para o fechamento de lojas do que a abertura de pontos e novos investimentos, mas o comerciante de Suzano é guerreiro e está lutando para, pelo menos, se manter, porque em lucro ainda não é possível pensar", explicou o presidente da ACE. Segundo ele, com o orçamento reduzido, a entidade tem se organizado para oferecer palestras e orientações e, dessa forma, ajudar a categoria a enfrentar a crise.

Grandes atividades como o "Liquida Suzano", realizado em duas edições com comércios do centro, e o sorteio de um carro na campanha de Natal do ano passado, estão temporariamente suspensos. "As associações que não têm vínculos com o poder público, que é o nosso caso, estão enfrentando dificuldades para realizar suas ações. Assim como o comércio sente essa crise, nosso associado sente e nós também sentimos. É preciso ter cautela nesse momento porque ainda não se sabe com clareza quando a situação vai melhorar no País", reforçou.

Romanos destacou ainda que, com todos os contratempos, a associação conseguiu evoluir e firmar novamente um convênio com o Sebrae-SP. "Isso é muito importante para oferecer orientação e benefícios para o lojista. Foi registrado até 60 atendimento de comerciantes e empresários em um dia, o que mostra o sucesso desse tipo de ação".

Inadimplência

Mesmo com os números negativos da economia, o índice de inadimplência em Suzano se manteve estável, segundo o presidente da entidade. "Nós esperávamos um aumento significativo, mas ele foi até baixo diante de tudo que está acontecendo. Isso de deve ao fato de muitos consumidores comprarem com cartão de crédito e não usarem mais os cheques ou financiamentos", concluiu.

Fonte: O Diário

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Comerciantes investem contra a crise


Mesmo com cenário econômico pouco favorável aos negócios o Centro de Mogi das Cruzes - já com vários pontos comerciais fechados ou disponíveis para locação - sustenta uma semente de empreendedorismo que busca na crise a oportunidade de florescer. Em vez de fechar as portas ou esperar o mau momento passar, espaços segmentados, serviços e lojas consolidadas investem na tentativa de atrair clientes e manter a receita em dia.

O egipcio Monem Armando, de 32 anos, está em três meses em Mogi e veio para cidade a fim de abrir um restaurante de comida árabe, na Rua Coronel Souza Franco. Para ele, os negócios vão bem. "Sabendo levar, dá para crescer na crise, e aqui ainda não tinha restaurante de comida típica", ressalta.

Conforme observa o diretor-superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP), Bruno Caetano, a inflação alta e o desemprego levaram trabalhadores formais a procurarem alternativas de trabalho. E eles optaram por abrir um negócio. "É o empreendedorismo por necessidade, que nasce sem planejamento e como última saída de ganha pão, observa".

Mesmo assim, "abrir um negócio por necessidade não significa fracasso, mesmo em tempos turbulentos", acrescenta Caetano. A empresa que tiver um diferencial será mais competitiva, e é sabido que maus momentos também servem para se descobrir novas possibilidades.

É no diferencial que o comerciante Hyro Cardoso Pereira Junior aposta. Ele é dono de uma loja de vestuário localizada no calçadão da Rua Doutor Paulo Frontin e conta que já passou por outras crises desde que começou a empreender, há 29 anos. "O comerciante precisa-se dedicar e trabalhar muito para se manter no momento difícil", pondera.

Quando percebeu a primeira alteração no movimento, o empresário investiu na compra de novos produtos. "Estamos aumentando a variedade para poder oferecer algo mais ao cliente. É fato que todos estão fazendo economia, mas muitos precisam comprar, e temos que atender esse público".

Fonte: O Diário