sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Alto Tietê tem o pior saldo de emprego dos últimos 13 anos

Caged mostra que pela primeira vez saldo anual fechou negativo. Em 2015, região perdeu 11,4 mil vagas.


As dez cidades do Alto Tietê terminaram 2015 com 11.409 vagas a menos de emprego do que no início do ano, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Para se ter uma ideia, em 2014, quando a geração de emprego caiu significativamente, o Alto Tietê ainda fechou o ano com saldo positivo de 1.110 vagas.

A cidade que mais fechou vagas foi Mogi das Cruzes, com saldo negativo de 3.130 postos de trabalho. Em seguida está Itaquaquecetuba, com 2.944 posto de trabalho a menos. Ferraz de Vasconcelos vem em seguida, com o saldo negativo de 1.181 empregos.

As indústrias foram responsáveis pelo fechamento de 73,6% das vagas da região. No ano, o setor demitiu 8.406 funcionários com carteira assinada, segundo o Caged.

As baixas aconteceram em cidades que possuem pólo industrial como Itaquaquecetuba, que perdeu 2.610 vagas; Suzano (- 1.365), Ferraz de Vasconcelos (- 1.361) e Mogi das Cruzes (- 1.169). Salesópolis foi a única que fechou o ano com saldo positivo na indústria em 2015: abriu três vagas no setor.

O comércio foi o único setor que terminou o ano com saldo positivo na região em 2015. Ao longo dos 12 meses, foram criadas 413 novas vagas de emprego. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Social de Mogi das Cruzes, Osvaldo Bolanho, se levarmos em conta o número de empregos formais na cidade, a queda no total de vagas foi de 2,85%. “Notamos que até julho de 2015, não geramos novos empregos, mas conseguimos manter. No segundo semestre é que houve um desequilíbrio e fechamento de vagas”, avaliou.

Para Bolanho, ainda assim, a crise tem oferecido oportunidades em outros setores. “Temos um crescimento significativo de pequenas empresas, por exemplo. Muita gente perdeu ou deixou o emprego de carteira assinada para se tornar prestador de serviço, ter o negócio próprio. Isso é o que tem segurado a economia na cidade. Em Mogi temos a Sala do Empreendedor, por exemplo, que torna esse processo mais fácil”, destacou.

G1 procurou a Secretaria de Indústria e Comércio de Itaquaquecetuba e aguarda retorno.

A série histórica que acompanha a evolução do emprego começou em 2002, ano em que a região do Alto Tietê teve um saldo positivo de 10.622 postos de trabalho. Em 2010 chegou em seu melhor desempenho, despencando em 2014.


Dezembro
Com saldo de geração de emprego negativo ao longo do ano, a região do Alto Tiete fechou o mês de dezembro com 3.382 vagas de emprego a menos no comparativo com novembro. O cenário é preocupante já que em novembro a região já tinha perdido 1.133 vagas em relação a outubro. Os dados do Caged mostram que todas as cidades do Alto Tietê fecharam mais vagas do que abriram e terminaram o último mês de 2015 com saldo negativo.

Entre contratações e demissões, Mogi das Cruzes foi a cidade com o pior índice em dezembro: saldo negativo em 655. Em seguida está Suzano, com 640; e Itaquaquecetuba, com 495. Também ficaram negativas  Poá (461), Arujá (375), Ferraz (370), Santa Isabel (231), Guararema (113), Biritiba-Mirim (28) e Salesópolis (14).
Fonte: Jamile Santana


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Sindicatos estarão em Mogi


O Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Mogi das Cruzes e região do Alto Tietê será sede, quinta-feira, do encontro regional da Coordenadoria Sul, que congrega 22 sindicatos das cidades da Região Metropolitana, Alto Tietê, Vale do Paraíba, Campinas e Litoral Norte.
O evento, realizado mensalmente, de maneira itinerante, na sede dos sindicatos pertencentes a cada Coordenadoria, está previsto para iniciar às 10 horas e tem como objetivo debater e decidir sobre temas comuns relacionados ao setor do comércio varejista. Os assuntos, posteriormente, poderão ser aplicados em cada sindicato, ou levados às reuniões de nível estadual, realizadas na sede da Fecomércio, em São Paulo.
De acordo com o presidente do Sincomércio e responsável pela coordenadoria Sul, Airton Nogueira, esta é a primeira vez que Mogi das Cruzes sedia este tipo de encontro que terá a discussão de assuntos importantes ao segmento varejista, dentre eles as Plataformas de Negociações Coletivas de Trabalho; o Projeto de Lei 986/15 de autoria do deputado Estevam Galvão (DEM), que em linhas gerais, prevê obrigatoriedade por parte dos comerciantes de apresentarem histórico de preços de seus produtos, além da realização, à nossa revelia, das feiras ilegais, as chamadas 'feirinhas da madrugada'".
"Na verdade, serão tratados temas pertinentes à cada região, para uma ação pontual e conjunta à Federação. A feirinha da madrugada é um problema comum não apenas ao Alto Tietê, mas também em áreas abrangidas por outros sindicatos, principalmente em período de datas comemorativas e, quando realizadas, acabam por prejudicar o comércio local. 
Há ainda outros temas de legislações que afetam o comércio varejista e que devemos abordar como o momento econômico nacional", detalha Airton Nogueira. A sede do Sincomércio em Mogi das Cruzes fica na rua Coronel Souza Franco, 72. Centro.
Fonte: Portal News

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Papelarias do Alto Tietê já registram aumento no movimento de clientes

Procon diz que é preciso pesquisar na hora de comprar material escolar.
Diferença de preço chega a 400% segundo pesquisa.


Na maioria das escolas, as aulas só começam depois do carnaval, mas é bom que os pais comprem o material escolar o quanto antes, ou pelo menos comecem a pesquisar. Segundo o Procon, a diferença de preços é grande e pode passar dos 400% em um mesmo produto.
Em uma papelaria de Mogi das Cruzes, o movimento ainda é bem tranquilo. Mesmo assim, o dono da loja acredita que as vendas este ano devem crescer 10% em comparação a 2015.
As prateleiras estão cheias de novidades. Geralmente os itens mais procurados são os cadernos com personagens que custam a partir de R$11,99. A caixa de lápis de cor também é muito procurada. Os preços variam de R$ 3,75 o mais simples até R$ 12,99 para os mais sofisticados.

Aproveitando a onda de variedades, o proprietário da loja Roberto Assi, faz uma observação importante: as embalagens encarecem os produtos. “A embalagem do produto encarece até 10% e isso acontece em qualquer linha de produto”.
Qualquer dica para economizar é bem vinda, ainda mais com o peso da inflação deste ano em cima do material escolar que chega a quase 10%.  O Procon de São Paulo fez um levantamento que comprovou que o material escolar apresenta até 420% de diferença no preço.
Dado que leva a diretora do Procon de Suzano, Sandra Nogueira, a reforçar o alerta para os consumidores. “Hoje o consumidor que quiser economizar, tem que gastar sola de sapato para pesquisar. Os pais podem se organizar em grupo também”.

Em Suzano, ao contrário de Mogi das Cruzes, muitos pais correm às papelarias. Em uma delas, a loja já chegou a receber só esta semana em torno de 100 listas para orçamento.
A proprietária Regiane Nagasaki não tem do que reclamar. 

“Está atípico porque tem muita gente fazendo orçamento e estão tentando reaproveitar o material do ano passado”. Para atender à grande demanda, funcionários temporários foram contratados.

O Procon de Suzano também faz outro alerta: as escolas não podem determinar a marca dos produtos ou locais específicos para a compra dos materiais escolares.
Fonte: G1

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Salesópolis cancela carnaval 2016 por causa de crise financeira

Segundo Prefeitura, verba será usada prioritariamente na saúde.
Outra cidade do Alto Tietê que também adotou medida é Suzano.



A Prefeitura de Salesópolis anunciou nesta quarta-feira (6) o cancelamento dos eventos de carnaval de 2016. A administração municipal justificou que "em decorrência da crise que passa o país, a atual conjuntura econômico-financeira que acarreta uma significativa redução na arrecadação municipal e a necessidade de conter despesas, este ano não será possível realizar os festejos do carnaval 2016."
Segundo nota divulgada pela Prefeitura, "os recursos financeiros que seriam gastos serão direcionados para outras áreas com prioridade à Saúde".
Suzano já havia anunciado no dia 27 de novembro de 2015 o cancelamento do carnaval pelo mesmo motivo. Na época, a administração municipal justificou que "devem ser priorizadas outras áreas como saúde, educação e infraestrutura". Este é o segundo ano consecutivo em que a medida de contingenciamento é adotada.
Fonte: G1

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Comércio de Mogi registra queda nas vendas de Natal


Balanço da Associação Comercial aponta retração de 1% nos negócios em dezembro

O comércio mogiano fechou o Natal 2015 no negativo. Balanço divulgado nesta segunda-feira (4) pela Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) aponta para uma retração média de 1% nas vendas na comparação com 2014. O resultado fica aquém da expectativa inicial, que era de um crescimento de 1% a 2%, mas é melhor do que o registrado em outras cidades paulistas.

A Associação Comercial pesquisou comerciantes de sete dos principais setores de varejo: roupas, calçados, brinquedos, eletroeletrônicos, supermercados, perfumarias e joalherias/óticas/relojoarias.

Em alguns deles, como calçados, eletroeletrônicos e perfumarias, os comerciantes apontaram que as vendas no Natal de 2015 permaneceram no mesmo patamar de 2014. O setor de joalherias, por sua vez, contabilizou alta nos negócios.

Já nos demais – roupas, brinquedos e supermercados - houve retração nos negócios. Na média o Natal ficou negativo em 1% para o varejo.

“Todos já sabiam que esse não seria um Natal como os anteriores em razão da crise pela qual passamos. As pessoas compraram menos e optaram pela compra de produtos mais baratos, com medo de assumirem dívidas por causa do cenário incerto. Mas embora não seja positivo, o balanço em Mogi não é todo ruim porque tivemos alguns setores com vendas superiores e outros que se mantiveram no mesmo patamar”, avalia Tânia Fukusen Varjão, presidente da Associação Comercial.

Mesmo com o saldo negativo de 1% frente ao resultado de 2014, o Natal de 2015 trouxe um alívio para o setor comercial, que conseguiu recuperar parte das perdas registradas ao longo do ano, em especial, no segundo semestre. Isso porque, normalmente, as vendas de Natal equivalem a dois/três meses do ano.

Para 2016, as projeções não são as melhores, principalmente em razão do alto índice de desemprego. Para manter os negócios e atrair consumidores, muitos lojistas devem antecipar a temporada de liquidações. 

“Algumas lojas já entraram com as promoções e tudo indica que isso deve ser uma tendência neste início de ano para queimar os estoques de verão e dar fôlego para as compras da próxima estação, principalmente porque o Carnaval será também logo no início de fevereiro”, ressalta a presidente Tânia, ao destacar a expectativa com mudanças no rumo da economia. “Esperamos que o Governo acerte com medidas que permitam ao País sair dessa recessão em 2016”, conclui.

Fonte: ACMC

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Sincomércio critica projeto de Estevam


O Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região informou que repudia totalmente o projeto de lei 986/15, de autoria do deputado estadual Estevam Galvão (DEM), aprovado pela Assembleia Legislativa no último dia 17. A iniciativa do parlamentar prevê obrigatoriedade por parte dos comerciantes de apresentarem histórico de preços de seus produtos com o objetivo de evitar prática de fraudes em promoções.
"Tem-se aqui uma regulamentação em cima da iniciativa privada, que é quem mais colabora positivamente com a economia do País, principalmente no que se refere ao pagamento de tributos de comercialização, prestação de serviços e empregabilidade. Além disso, fere a livre iniciativa empresarial, que é o pressuposto da origem do empreendedorismo, visto que cada empresa tem estruturas diferentes para atender seus clientes", argumenta o presidente do Sincomércio, Airton Nogueira.
Na avaliação dele, embora a nova lei traga como principal argumento a transparência na comercialização de produtos e serviços em promoção, para evitar fraudes, "tal legislação, falta, na verdade, com a democracia, sendo aprovada no apagar das luzes da Assembleia Legislativa e sem levar em consideração os protestos e alardes da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomércio)".
"Na prática, a aprovação de tal lei só vem a ferir com o comércio que já é obrigado a investir em serviços supérfluos como equipamentos para indicar tributos na nota fiscal, uma lei do governo federal e em que nada influi na geração de empregos, apenas demonstra o quanto o comércio e consumidores têm de pagar em tributos. Além disso, já existe um órgão fiscalizador dos preços e de ações do comércio, o Procon"
Fonte: Portal News

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Luana Camarah se apresenta no Festival de Verão Mogi das Cruzes

Festival terá dez dias de atrações. 
Evento começa a partir de 21 de janeiro.



O Festival de Verão Mogi das Cruzes 2016 começa no dia 21 de janeiro e segue até o dia 31 com diversas atrações musicais, como a apresentação da cantora Luana Camarah. O evento, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, vai oferecer ao longo de dez dias shows musicais, exposições de arte, feira de artesanato, contação de história, encontros de literatura, roda de choro e também hip hop. A entrada é gratuita.
O show musical que abre o Festival de Verão 2016 é de Pedro Mariano, filho de Elis Regina e de Cesar Camargo Mariano. Ele sobe ao palco do Theatro Vasques no dia 21 de janeiro, a partir das 20h30.
Luana Camarah se apresetna no dia 23 de janeiro no palco que será montado no Parque Centenário. A cantora ficou conhecida após participar do programa The Voice Brasil em 2013.
Este mesmo palco receberá, no dia 30 de janeiro, a banda de pop rock Pedra Letícia. Formada por Fabiano Cambota nos vocais, Thiago Sestini na percussão, Pedro Torres na bateria, Kuky Sanchez no baixo e Xiquinho Mendes na guitarra.
O palco do Centenário recebe ainda a Roda de Samba com a Comunidade Samba Mogi, no dia 24 de janeiro. No dia 31, quem fecha a programação no mesmo palco é o reggae – Ubaldo Waru e Guerrilheiros do Jah, com o show “Reggae Resistência”, a partir das 14h, e o Clã Roots, com o show “Até todos estarem livres”, a partir das 16h.
O Centro Cultural de Mogi das Cruzes também vai ser palco para diversas atrações da programação do Festival de Verão Mogi das Cruzes 2016. Alguns destaques são o show musical “Brega sim, Trash não”, de Big Charles and a Little Band, no dia 22 de janeiro, “Não sei pousar”, de Gui Cardoso, no dia 23, “Matuto Baião”, no dia 29, além da apresentação de humor de Márcio Pial no dia 28 e a contação de histórias “De Bem com o Planeta”, da Cia. Duo Encantado, no dia 24.
Outros palcos do Festival de Verão Mogi das Cruzes 2016 são a Praça Oswaldo Cruz, o Parque Botyra Camorim Gatti, a Casa do Hip Hop e a Biblioteca Municipal “Benedicto Sérvulo de Santana”, além do Theatro Vasques.
Fonte: G1