quinta-feira, 30 de junho de 2016

Vendas por redes sociais ganham cada vez mais adeptos no Alto Tietê

Blogueiras explicam a rotina do trabalho.
Para empresário, retorno do trabalho do profissional é lucrativo.



O mercado de vendas por internet vem ganhando adeptos no Alto Tietê, mas os profissionais do ramo explicam que existe muito trabalho por trás do glamour.

A blogueira Samara Daoud conta um pouco sobre a rotina do segmento. “A gente corre atrás de tendência, do que está por vir, estuda desfiles e marcas”. Por semana ela monta cerca de 20 combinações, que incluem bolsas, sapatos e acessórios. Depois publica tudo nas redes sociais.

Em menos de um ano trabalhando na área, a blogueira de Mogi das Cruzes conquistou mais de 20 mil seguidores nas redes sociais. A popularidade ajudou a jovem a fechar parceirias com lojas da região e da capital. “Dá para viver, mas temos que pensar nos bastidores porque nem toda blogueira recebe um salário fixo”, alerta.

Quem contrata está satisfeito com a nova forma de divulgação. É o que conta a gerente Adriana Maria de Souza. “Traz um retorno legal para a loja e aproxima o público. As pessoas querem vestir o que a blogueira está usando. A profissional trabalha na divulgação e isso tem dado retorno”, observa.

A consultora de marketing do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Monica Lemes Padovani, fala sobre o impacto da imagem no poder de consumo. “Nós processamos imagens 60 mil vezes mais do que conteúdos em texto. Para que o empresário de hoje, através das redes sociais, das plataformas digitais, consiga atrair o resultado que ele precisa, tem que dosar muito a questão da imagem”.

Um outro exemplo de atuação no segmento é a empresária Marcela Faria, que começou a vender roupas pelas redes sociais e hoje tem uma loja física. “As clientes pediam por uma loja física. Como vendemos para o Brasil inteiro, as clientes sentiam-se mais íntimas vindo até a loja, provando as peças, com um espaço para elas”, lembra.

Marcela Faria continua divulgando as peças na internet, afinal são 12 mil seguidores. “É diferente postar foto da peça em um cabide e uma imagem onde apareço usando a roupa. Fica mais nítido. As clientes preferem, e eu também”, conclui


Fonte: G1



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