quinta-feira, 31 de março de 2016

Festa de São Benedito começa na quinta em Mogi das Cruzes

Evento é um dos mais tradicionais da cidade. Programação inclui novena e quermesse.



A Festa de São Benedito começa nesta quinta-feira (31) em Mogi das Cruzes. O levantamento do mastro marca o início das festividades. De acordo com a capitã-de-mastro, Silvana Aparecida Chin, ele vai sair da casa dos festeiros, às 17h, na Rua Aurora Ariza Meloni, na Vila Oliveira. “Vamos seguir em carreata até o Largo do Carmo.  Depois, vamos a pé até o Largo do Bom Jesus, onde haverá o levantamento do mastro. O padre Claudio Delphino vai presidir a cerimônia”, explica Silvana. 
O capitão-de-mastro é o marido de Silvana, Oscar Nunes Chin. Os festeiros são o casal Walter Jorge de Siqueira e Andréia Pires de Siqueira. Ela diz que o evento é um dos mais tradicionais da cidade e é celebrado há mais de 100 anos. A festa terá uma programação religiosa com novenas. A primeira será celebrada pelo padre Claudio Delphino na sexta-feira (1º). Na manhã de domingo terá missa com o bispo emérito Dom Paulo Mascarenhas Roxo e à noite é a vez do bispo diocesano Dom Pedro Luiz Stringhini. A novena começa às 19h, de acordo com o programa da festa.
Além da parte religiosa, a quermesse é outra atração do evento. As barracas estão montadas no Largo do Bom Jesus e funcionarão das 18h às 23h. O público poderá saborear doces, salgados, churrasco, buraco quente, afogado, vinho quente e quentão. O evento termina em 10 de abril. “Queremos trazer o que foi perdido, especialmente a ausência das pessoas nas missas. Esperamos que a comunidade volte a frequentar”, afirma Silvana.
As celebrações são no Santuário Diocesano Senhor Bom Jesus, conhecido como Igreja de São Benedito, na Rua Ricardo Vilela, s/nº, no Centro. A quermesse ocorre na praça em frente.
Confira programação religiosa
Terço e ladainha rezados diariamente pela Irmandade de São Benedito e pelos fiéis
01/04 – 19h -Padre Claudio Antônio Delphino
02/04 – 19h – Padre Thiago Cosmo da Silva
03/04 – 7h30 – Dom Paulo Mascarenhas Roxo
03/04 – 10h – Padre Rogério de Oliveira
03/04 – 19h – Dom Pedro Luiz Stringhini
04/04 – 7h30 – Padre Vicente
04/04 – 19h – Padre Alberto Gomes da Silva
05/04 – 19h – Padre João Batista Ramos Motta
06/04 – 15h – Frei Antonio bento Brito dos Santos
06/04 – 19h – Padre Ezio Belini
07/04 – 19h – Padre Deudonné Bukaza N'Dala
08/04 – 19h – Padre Dorival Aparecido de Moraes
09/04 – 19h – Padre Sérgio Henrique Rodrigues
10/04 – 7h30 – Padre Antonio Robson Gonçalves
10/04 – 10h – Padre Vicente Paulo Braga
10/04 – 17h – Procissão de encerramento
10/04 – 19h – Padre Claudio Antônio Delphino
11/04 – 19h – Missa em ação de graças pela festa celebrada pelo padre Claudio Antônio Delphino

Fonte: G1



quarta-feira, 30 de março de 2016

Empreendedores terão capacitação


Os empreendedores de Mogi das Cruzes podem participar hoje e quinta-feira, das 8 às 18 horas, da capacitação "Compras Governamentais - Como Fornecer para a Administração Pública e Reduzir Riscos", promovida pela Prefeitura de Mogi em parceria com o escritório Alto Tietê do Sebrae. A capacitação faz parte de uma série de ações desenvolvidas pela Administração Municipal em incentivo para que os micro e pequenos empreendedores. O objetivo é gerar mais oportunidades de negócios, empregos e renda.
A participação no evento é gratuita e as inscrições estão abertas. Os interessados devem entrar em contato telefones 4723-4510 e 0800-570-0800. Outra opção é o interessado comparecer ao escritório do Sebrae na cidade, que fica na avenida Francisco Ferreira Lopes, 345, na Vila Lavínia.
"A capacitação oferece aos empreendedores uma oportunidade para receberem informações sobre como vender seus produtos para o Poder Público, gerando assim oportunidades para o crescimento de suas atividades profissionais. Ao mesmo tempo, a ação ajuda a fortalecer o programa Licita Mogi, mantido pela Prefeitura e que busca incentivar os empreendedores mogianos a participar das licitações municipais", lembrou o diretor de Indústria e Comércio, Luiz Carlos Pinheiro.
Esta será a segunda edição do trabalho de capacitação com empreendedores. No ano passado, a Prefeitura realizou um trabalho voltado a diversos segmentos de empreendedores mogianos. Após uma primeira reunião geral, em que cerca de 130 empreendedores participaram, os grupos foram divididos de acordo com sua atuação para que pudesse ser realizado um trabalho específico.
"Neste ano, a intenção é atender mais empreendedores para que a participação dos micro e pequenos empreendedores nos processos de compras públicas possa ser ainda maior", disse Pinheiro.
Fonte: Portal News

terça-feira, 29 de março de 2016

Crise muda hábitos de consumidores na Páscoa no Alto Tietê

Lojas e supermercados deram descontos neste domingo (27).
Alguns consumidores ainda assim reclamaram dos preços.



As vendas de chocolate nesta Páscoa foram afetadas pela crise econômica. Muitos supermercados do Alto Tietê fizeram promoções para não ficar com as mercadorias encalhadas nas prateleiras.
Em pleno domingo de Páscoa as promoções começaram. “Eu deixei para última hora para ver se encontrava alguma coisa mais barata. Mesmo assim, ainda está complicado, está caro”, conta a consumidora Silvia Alves.
Esse ano os consumidores encontraram no mercado uma grande variedade de ovos e consideraram os preços altos. Nos supermercados, encontramos de R$ 21 até R$ 44. “Eu vim agora comprar e não tinha mais promoção”, disse Tatiane Ferreira.
Em uma loja de chocolates, que fica no shopping de Mogi das Cruzes, a proprietária Ana Lúcia Almeida já esperava uma queda de 6% nas vendas neste ano. No domingo de Páscoa o movimento foi pequeno.
“Entramos com uma promoção na terça-feira, com 30% de desconto para dois itens e 60% de desconto para três itens na tentativa de atrair o público. Fizemos algumas ações como, bexigas na porta, degustação de produtos”, diz.
Fonte: G1

segunda-feira, 28 de março de 2016

Comércio e indústria se adaptam à crise e tentam novos ajustes

Indústrias registraram queda de até 30% e o comércio entre 5% e 10% de acordo com Associação Comercial.



O comércio e a indústria de Poá estão sentindo as consequências da crise econômica com a queda no faturamento. No entanto, o presidente da Associação Comercial e Industrial do município (Acip), Francisco Quintino, vê o cenário como uma oportunidade de os empresários se reinventarem e adaptarem-se ao novo mercado.
As indústrias registraram uma queda de até 30% e o comércio entre 5% e 10%, no faturamento. "Sem dúvida nenhuma estamos sentindo essa crise. Mas todos estão se reinventando e se ajustaram bem a nova realidade", afirmou Quintino. "O comerciante também tem a ciência de que a política tem que tomar outro rumo para haver mudanças", avaliou.
Apesar do faturamento ter registrado queda, os comerciantes estão otimistas, apostando em melhorias para este ano. Inclusive, outro dado positivo, é com relação à inadimplência que, segundo Francisco Quintino, é muito baixa em Poá. "Esse percentual é muito pequeno no comércio, porque as compras são feitas com cartão de crédito, o que dá a garantia de pagamento. Poucos estabelecimentos trabalham com cheque ou crediário", explicou.
A Acip ainda registrou um aumento de 26,8% no número de associados, de acordo com o presidente. Atualmente, a Associação Comercial de Poá tem 260 associados. "Quando assumi a Acip, em março do ano passado, haviam 205 (associados)", revelou Quintino. "Com essa nova gestão, além de novas ações, conseguimos trazer mais comerciantes e isso está ocorrendo de forma crescente. Só tivemos ganho no último ano, mesmo com a crise", comemorou o presidente da Associação, afirmando ainda que, neste período, a entidade não registrou a saída de nenhum associado da cidade.
Para que os dados continuem positivos, Quintino conta que trabalha com campanhas para trazer ainda mais resultados positivos. Uma dessas ações é a parceria entre a Acip e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), previsto para este semestre. "Vamos trabalhar com palestras de motivação e cursos de vendas direcionadas aos funcionários dos comércios", adiantou.
Fonte: Portal News

quarta-feira, 23 de março de 2016

Crise muda hábitos de consumidores nas compras de Páscoa no Alto Tietê

Comércio de ovos e de bacalhau está em ritmo lento, dizem comerciantes.
Venda de outros peixes e azeite continuam em alta.



Consumidores do Alto Tietê mudam os hábitos diante das compras de Páscoa em razão da crise econômica. De acordo com comerciantes, venda de ovos e bacalhau segue em ritmo lento. Segundo eles, o consumidor está optando por outros tipos de peixe. No comércio, é fácil encontrar gente reclamando dos altos preços dos ovos. “Estão caros. Acho que subiram bem os preços”, disse a gerente Maria Márcia de Araújo.

A dona de casa Nilcélia Ribeiro dos Santos tem três crianças e já pensou em uma estratégia para ninguém ficar sem ovo. “Vou esperar passar a Páscoa para ver se os preços baixam”, disse. 
O gerente Warlen Alves, que trabalha em um supermercado em Mogi das Cruzes, diz que já imaginava que a procura por ovos seria menor neste ano. "Durante a crise, todo mundo tira a compra dispensável. O consumidor está esperando o preço de última hora”.


Para compensar a fraca venda de ovos, os peixes e o azeite estão saindo bem. "Peixe fresco, a procura está igual e a tendência é até aumentar. O azeite importado caiu a venda, mas o nacional se mantém”, detalhou.

No mercado municipal de Mogi das Cruzes a procura por peixes está grande. “Até quinta-feira a procura por peixe aumenta”  disse o vendedor José Arlindo de Moraes.

Já a procura por bacalhau não está acompanhando o mesmo ritmo. Nem mesmo as promoções estão ajudando. “O consumidor está colocando o pé no freio e estamos sentindo bem”, disse o comerciante Alexandre Santarelli.

Fonte: G1


terça-feira, 22 de março de 2016

Desfile cívico, bolo e food truck marcam celebração de aniversário

Mais de 3,5 mil pessoas participaram de evento comemorativo no último domingo para celebrar a data na cidade.



A cidade que comemora 67 anos de emancipação político-administrativa no próximo dia 26 de março ganhou programação especial durante este mês. No último final de semana, teve o famoso desfile cívico, o corte do bolo de aniversário, além de mais uma edição do Comboio Food Truck, na Praça de Eventos.


No sábado, desde às 13 horas foi possível notar a grande movimentação na Praça de Eventos da cidade. Isso porque o espaço recebeu a 3ª Edição do Comboio Food Truck. Foram 26 lanchonetes sobre rodas que ficaram à disposição dos munícipes até a noite de domingo e agradaram os paladares da população do Alto Tietê.

Já na manhã de domingo, mais de 3,5 mil pessoas esperaram ansiosamente o Desfile Cívico e o corte do bolo em comemoração ao aniversário de 67 anos de Poá. Este ano, a Secretaria Municipal de Educação foi a responsável por confeccionar o bolo e organizar o famoso desfile que teve como tema os Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados em agosto, no Rio de Janeiro. No período da tarde, a diversão também ficou por conta da peça Bufonarias.

O prefeito Marcos Borges (PPS), que realizou a abertura do desfile, frisou a importância do evento. "Achei o desfile maravilhoso. Estão sendo feitas homenagens belíssimas e contar com parceiros de outras cidades, como a Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, o Canil de Guarulhos, os meninos do Tiro de Guerra de Suzano, e a própria Apae e o Cantinho da Melhor Idade, é muito bom. Os poaenses têm mesmo que se orgulhar desta cidade", disse o prefeito poaense.

Programação

As festividades continuam nos próximos dias em comemoração aos 67 anos de Poá. Confira:

24/03 – Chorinho na Praça (durante a tarde na Casa do Artesão)

25/03 – Espetáculo “Passos da Paixão” (na Praça de Eventos)

26/03 – Inauguração do Portal Turístico

26/03 – Culto de Aniversário da Cidade (Conselho dos Pastores)

27/03 – Jogo dos Veteranos do Corinthians (Complexo Esportivo Renato Barbieri)

27/03 – Missa de Aniversário da Cidade (Igreja Matriz)

Fonte: Portal News

segunda-feira, 21 de março de 2016

Comerciantes estão pessimistas com as vendas para Páscoa em Mogi

Associação Comercial diz que as vendas não devem crescer.
A esperança para 'salvar' a data são promoções e compras de última hora.


Segundo o diretor da ACMC, Cláudio Luís França, os comerciantes estão com cautela nas vendas e, por isso, não investiram em grandes encomendas. “A expectativa não é grande. O comerciante vai tentar vender a mesma coisa do ano passado e não está colocando meta de crescimento para a Páscoa.”
Rita Machado trabalha com ovos de chocolate há 20 anos em casa e já percebeu uma queda na procura. “Especulação está tendo bastante. O pessoal está cotando primeiro, mas a procura tem sido menor.” Além do aumento do preço do chocolate, Rita também contabiliza os gastos com as embalagens.
Apesar da procura pela variedade e preço dos ovos caseiros, França comenta que o segmento representa apenas 10% das vendas de chocolate. Apesar dos valores altos, os ovos industrializados correspondem a 90% das vendas. “O imposto sobre o cacau, que é a matéria prima para os ovos subiu. Com o custo acima da inflação, o poder de compra dos consumidores diminuiu. O ovo artesanal é mais barato, mas os supermercados ainda são as lojas que mais vendem”, acrescenta.

Quem trabalha com ovos caseiros aposta na variedade de “lembrancinhas” para tentar atrair o consumidor. Sheila Reis possui uma loja de produtos fabricados com chocolates belgas. Para garantir um preço justo diante do produto que ela oferece, ela produz bolachas, brigadeiros e mini ovos. “Nós trouxemos algumas alternativas. Muitas pessoas estão optando pelas bolachinhas, por exemplo, por ser um produto mais barato que pode substituir o ovo, além de ser personalizado.
Sheila comprou chocolates antecipadamente e, por isso, não precisou fazer grandes repasses nos custos para os consumidores. “Eu mantive o mesmo tamanho e o preço de alguns ovos eu consegui baixar R$ 2 por já ter comprado chocolates no final do ano. O chocolate importado teve um aumento de 18%, mas consegui segurar o preço.”
Mesmo assim, as encomendas estão menores. “A gente sabe, o brasileiro deixa tudo para a última hora, mas no ano passado, eu tinha 100% a mais de encomendas do que esse ano. Em 2014 eu produzi cerca de 250 ovos, para esse ano eu estou entre 80 e 100 encomendas.”
Uma franquia de chocolates com loja em Mogi espera que a situação se inverta na última semana antes da Páscoa, já que as vendas estão abaixo do registrado em 2015. “Uma coisa que nunca aconteceu na rede de lojas são os descontos nos produtos e, dessa vez estamos com 20% de descontos nos ovos. O cliente está ávido por descontos e, como a Páscoa se aproximando a gente espera que as coisas mudem na próxima semana”, comenta Ana Lúcia Almeida.
Fonte: G1


sexta-feira, 18 de março de 2016

ACMC marca presença em protesto contra a corrupção

Comerciantes vão às ruas e reivindicam ações para a retomada do crescimento; Mogi teve um dos maiores movimentos do Estado.


Comerciantes, profissionais liberais e prestadores de serviços atenderam a convocação da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) para se unirem ao movimento organizado e marcaram presença no protesto que tomou as ruas da Cidade na manhã do último domingo. A iniciativa reuniu cerca de 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar e os organizadores, e foi um dos maiores do Estado.

Diretores da ACMC, assim como representantes de outras associações da Região, como a de Salesópolis, engrossaram o coro com empresários e trabalhadores e reivindicaram o fim da corrupção e mudanças urgentes na política econômica para que o Brasil possa retomar o crescimento.

“Se a economia for tomada como prioridade, já será uma ação extremamente importante”, ressalta a presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes, Tânia Fukusen Varjão. “O que pleiteamos é uma nova atuação política e que as prioridades do governo sejam políticas públicas e econômicas que hoje não existem”, acrescenta ela, ao destacar a importância dos empresários replicarem, entre seus funcionários e parentes, a gravidade da situação atual e a necessidade de mudanças.

O vice-presidente da Facesp, Marcus Mello, afirma que “a situação está insustentável”, com empresas demitindo ou fechando as portas. “A Federação está aqui hoje apoiando esse movimento, que pede a saída da presidente”, aponta.

Para Mello, a participação de entidades representativas é importante para a visibilidade do movimento. “Estamos todos apoiando, numa demonstração de força e, principalmente de união, porque juntos somos mais fortes”, conclui.

Mello diz que ainda não é possível dizer se a presidente Dilma vai ou não terminar o atual mandato. “É difícil afirmar, mas a minha vontade é que ela não termine, porque estamos numa situação que não dá mais para aguentar”, opina.

Fonte: ACMC

quinta-feira, 17 de março de 2016

Indústrias do Alto Tietê ainda demitem


Após meses de quedas acentuadas, o nível de emprego industrial na Região do Alto Tietê deu sinais de estabilidade no mês de fevereiro. As demissões continuam, mas o ritmo foi bem menor no último mês, com variação de -0,01%, o que significou redução de 10 postos de trabalho, segundo pesquisa do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), divulgada ontem.
Os resultados, no entanto, continuam negativos. No ano, o acumulado é de -1,04%, representando queda de aproximadamente 650 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de -10,79%, o que corresponde ao fechamento de cerca de 7,5 mil vagas. 
No mês de fevereiro, o nível de emprego industrial na Diretoria Alto Tietê do Ciesp foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (-1,52%) e Celulose, Papel e Produtos de Papel (-0,43%), que mais influenciaram o cálculo do índice total da Região. 
O resultado só não foi pior devido às variações positivas dos setores de Produtos Têxteis (5,53%) e Produtos de Minerais Não-Metálicos (2,09%), que também influenciaram o resultado do indicador.
No ranking de fevereiro, o Alto Tietê ocupa a 10ª posição entre as 35 regiões industriais paulistas e seu desempenho, após vários meses, foi melhor do que o registrado na Grande São Paulo (-1,30%) e no Estado (-0,53%), que perdeu 27 mil postos de trabalho neste início de ano.
“Ainda que seja um índice bem melhor do que o que vinha sendo registrado na Região, não chega a ser um refresco os resultados de fevereiro, pois o acumulado nos últimos meses é muito ruim. O pior desempenho da indústria do Alto Tietê”, avalia José Francisco Caseiro, diretor do Ciesp Alto Tietê. “Continuamos sem perspectivas de mudança a curto prazo e, por isso mesmo, será preciso aguardar os próximos meses para avaliar se o ocorrido em fevereiro foi uma situação pontual ou chegamos mesmo a um ponto de estabilidade nas demissões”, acrescenta.
Fonte: O Diário

quarta-feira, 16 de março de 2016

Compras de ovos de Páscoa devem aumentar nestes dias

Expectativa, em média, é que o acréscimo nas vendas oscile entre 10% a 20% em ovos, bombons e trufas.



As compras de ovos de Páscoa devem intensificar em supermercados e comércios especializados no Alto Tietê. Proprietários e gerentes de alguns estabelecimentos na região, consultados pelo Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região do Alto Tietê (Sincomércio) estão otimistas pelo aquecimento nas vendas a partir desta próxima semana, cerca de 15 dias para a Páscoa.
A expectativa, em média, é por aumento de 10 a 15% em ovos, bombons e trufas de chocolate, nos estabelecimentos especializados, e cerca de 20% nos supermercados. Para atingir esta marca, muitos dos comércios adotaram promoções e descontos em alguns produtos. "A crise econômica e inflação dos últimos meses, que encareceu muitos produtos da confecção dos ovos, acabou prejudicando as vendas, sem sombra de dúvidas. Afinal, anos atrás era comum 20 dias ou um mês antes da Páscoa, termos a loja cheia de clientes e muitas encomendas. Entretanto, o que vemos é muita pesquisa de preço e negociação de vendas. Ainda assim, acredito que a partir da semana que vem tudo possa mudar: o brasileiro gosta de presentear e também deixa tudo para a última hora", comentou o gerente de uma loja, lotada no Mogi Shopping.
O estabelecimento, que tem franquia de uma empresa nacional de chocolates, realiza preços e kits especiais para a data. Lá, os preços dos ovos de chocolate variam de R$ 25 a R$ 100.
Para o gerente de um hipermercado na Vila Industrial, as parreiras de ovos de Páscoa devem começar a ser esvaziadas após o dia 15 do mês. "O consumidor está mais pensativo e pesquisador. Entretanto, o hábito de compra, principalmente de personagens infantis, sempre prevalece", apostou.
O presidente do Sincomércio, Airton Nogueira, concorda que o aquecimento nas vendas para a Páscoa tenham início na segunda quinzena do mês. Por conta disso, ele pede cautela e atenção aos estoques. "O brasileiro tem por hábito duas questões: presentear e fazer tudo de última hora. Isso é altamente positivo para o comércio neste momento, em especial porque ajuda a enfrentar a crise econômica que assola o País. Por outro lado, nem por isso, o comerciante precisa adotar uma postura de excesso de confiança. Manter o controle de estoque e realizar promoções e descontos, são medidas recomendáveis e que devem sempre ser adotadas para evitar prejuízos", observa Nogueira.
Fonte: Portal News

terça-feira, 15 de março de 2016

Dia Mundial do Consumidor


Dia Mundial do Consumidor é comemorado anualmente em 15 de março.
Está data foi criada para proteger e lembrar sempre dos direitos do consumidor, não apenas entre as pessoas que consomem, mas que também as empresas e lojas lembrem do compromisso em respeitar todas as leis que protegem os seus consumidores.
Como consumidor se considera todo aquele a quem sejam fornecidos bens, prestados serviços ou transmitidos quaisquer direitos, destinados a uso não profissional, por empresas ou pessoas que exerçam com caráter profissional uma atividade econômica que vise a obtenção de benefícios.
Origem do Dia Mundial do Consumidor
Dia Mundial dos Direitos do Consumidor foi instituído pela primeira vez no ano de 1962, pelo presidente dos Estados Unidos John Kennedy, como uma forma de dar proteção aos interesses dos consumidores americanos.
O presidente norte-americano ofereceu quatro direitos fundamentais aos consumidores:
1 - Direito à segurança
2 - Direito à informação
3 - Direito à escolha
4 - Direito à ser ouvido
Depois de 23 anos da ação de Kennedy, em 1985, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) adotou o dia 15 de março como o Dia Mundial do Consumidor, tendo como base as Diretrizes das Nações Unidas, dando legitimidade e reconhecimento internacional para a data criada por Kennedy.
Fonte: Calendarr



segunda-feira, 14 de março de 2016

Dia do Consumidor - Procon de Ferraz realiza ações nesta terça-feira


O Procon de Ferraz de Vasconcelos realizará nesta terça-feira, dia 15 de março, data em que é comemorado o Dia Internacional do Consumidor, uma série de atividades no local. As ações serão realizadas no Centro de Integração e Cidadania (CIC), localizado na rua Américo Trufelli, 60, no Parque São Francisco, das 8h30 às 16 horas.
Na ocasião, tendas serão montadas para a divulgação dos serviços que o Procon faz, e palestras também serão ministradas pela coordenadora, Juliane Gallo, e pela fiscal, Érica Mendes. Ainda estão previstos na programação, bate-papos sobre educação financeira, juros de cartão de crédito, financiamento de veículos, empréstimo consignado, garantia, troca e conserto de produtos, prazos, entre outros.
Ainda para celebrar a data, nesta sexta-feira, dia 18, o Procon de Ferraz estará presente na Sessão Solene da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), com a finalidade de homenagear o Dia do Consumidor. Para Juliane Gallo, coordenadora do Procon, esta é uma ótima oportunidade para que os ferrazenses possam tirar suas dúvidas. "Neste dia 15 poderemos dar as orientações que o município de Ferraz precisa para solucionar seus problemas, além de direcionar na hora da educação financeira", afirma.
Fonte: Portal News

sexta-feira, 11 de março de 2016

Associação Comercial de Mogi apoia movimento do dia 13 e convoca empresários da Cidade


A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) apoia o movimento público programado para esse domingo (dia 13) e convoca todos os empresários da Cidade a unirem forças e, juntos, ir às ruas reivindicar o fim da crise e a paralisia das atividades econômicas para que o Brasil retome o caminho do crescimento. Em Mogi, o ato popular está marcado para às 9h30, com concentração na Praça Oswaldo Cruz, na área central.

“Nossa instituição é apartidária. A bandeira do nosso movimento é pela retomada do desenvolvimento do Brasil, pois não dá mais para esperar a solução da crise política para que nosso País volte a andar”, ressalta a presidente da ACMC, Tânia Fukusen Varjão. “O que queremos é que os governantes tenham como prioridade as políticas públicas e econômicas que façam com que os investimentos retornem e a economia volte a aquecer”, acrescenta a dirigente, ao lembrar que a participação no movimento de domingo é espontânea.

A participação da ACMC no movimento deste domingo atende um apelo da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), que convoca todos os empresários da Região a participarem do ato nas suas respectivas localidades.

“É preciso deixar claro que não estamos satisfeitos com a situação atual e o cenário de incertezas que tem comprometido a economia. Mais do que isso, precisamos cobrar ações que façam o Brasil voltar a andar o quanto antes”, ressalta o vice-presidente da Facesp e responsável pela RA-3 (que engloba o Alto Tietê), Marcus Melo, ao apontar a redução da carga tributária como uma das medidas que precisam ser tratadas com urgência no País. “Sobre os fatos recentes, que envolvem a apuração de eventuais crimes cometidos pelos representantes políticos, cabem as autoridades competentes seguirem a lei. O que precisamos, e vamos defender, é que o Brasil caminhe novamente para o desenvolvimento”, acrescenta.

Os dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) sobre o desempenho da economia em 2015 mostram uma queda de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB), com o agravante recuo dos investimentos. Como ressalta o presidente da Facesp, Alencar Burti, o Brasil se encontra em brutal recessão, combinada com elevada inflação, cujas consequências dramáticas são sentidas nas empresas e nas famílias. Apesar disso, o cenário de incertezas parece não sensibilizar governantes e políticos sobre a urgência de soluções que possam restabelecer a governabilidade, a confiança e a esperança.

“Não se pode mais esperar que os interesses pessoais, partidários, ou de grupos mantenham a nação em suspense. As associações comercias são entidades políticas, mas não partidárias. Seu partido é o da liberdade de empreender, da democracia, da liberdade individual, do respeito à lei e da igualdade de direitos e oportunidades. Por isso, elas vêm cobrando decisões há bastante tempo, mas, infelizmente, sem qualquer resposta dos governantes e políticos. Agora, contudo, a demora com que a crise política vem sendo enfrentada, e suas consequências econômicas e sociais, exige que nos posicionemos mais fortemente, na esperança de sermos ouvidos”, defende Burti.

O vice-presidente da Facesp ressalta que, independente de posições de alguns grupos, as manifestações do próximo dia 13 visam a objetivos específicos e devem servir para mostrar aos governantes e aos políticos, que a sociedade não aguenta mais essa situação de indefinições e de disputas que nada tem a ver como os interesses do País. “O apelo da Facesp, com coro de todas as associações comerciais é: EMPRESÁRIO, APAREÇA ANTES QUE VOCÊ DESAPAREÇA”, conclui Melo.

Fonte: ACMC




quinta-feira, 10 de março de 2016

Falta de energia gera prejuízo no comércio


O centro de Mogi das Cruzes ficou sem energia durante duas horas, na segunda-feira passada, o que causou prejuízo para comerciantes. O fornecimento foi interrompido em vários pontos do centro da cidade e, por conta disso, comércios e bancos ficaram sem oferecer atendimento. Além disso, os semáforos na avenida Fernando Voluntário Pinheiro Franco, no centro, ficaram sem funcionar, o que acarretou em um maior congestionamento da via.
Com computadores e máquinas de cartão sem funcionar, o gerente de uma loja de calçados, Wagner Lopes, revelou que teve prejuízo durante todo o período em que o estabelecimento ficou sem energia. "Tivemos perda de, no mínimo, R$ 2 mil. Esse prejuízo foi por conta de clientes que já haviam escolhido seus produtos e não puderam comprar, já que nossos aparelhos eletrônicos ficaram sem funcionar", explicou Lopes.
Ele comentou ainda que, nas últimas semanas, aconteceram várias quedas de energia no local, entretanto, na segunda-feira, a eletricidade acabou e não voltou durante aproximadamente duas horas (das 11 às 13 horas).
Segundo a EDP Bandeirante, responsável pelo fornecimento de energia do município, às 10h51 de segunda-feira, ocorreu uma falha na subestação da distribuidora que atende os bairros Mogi Moderno, Jardim Camila, Mogilar, Vila da Prata, centro, Vila São Sebastião, Alto do Ipiranga, Parque Santana, Vila Rubens, Vila Natal, Itapeti e Vila Rubens.
Fonte: Portal News

quarta-feira, 9 de março de 2016

Aniversário de Poá tem vasta programação

Neste mês, município comemora 67 anos no dia 26 com diversas atividades como música, teatro e gastronomia, entre outras atrações.



A cidade de Poá completará no dia 26 seus 67 anos de emancipação político-administrativa e trará para os munícipes uma ampla programação cultural, que terá início neste sábado com muita música na Praça de Eventos "Lucília Gomes Felippe", na região central, com o espetáculo "MPBelas - Violões, Vozes e Canções", a partir das 20 horas.
Este evento inicial, além de celebrar o aniversário do município com o resgate da música popular brasileira, fará intervenções performáticas de conscientização, relacionadas ao Dia Internacional da Mulher. As apresentações são de artistas poaenses.
No dia 13, domingo, às 16 horas, a praça será palco para a peça infantil "Los Truqueros" - Trupe Bananas, na área do parque. O espetáculo conta a aventura de quatro amigos que trazem na bagagem a alegria e a inocência dos palhaços.
Já no dia 18, será a vez da exposição inédita na região do Alto Tietê, intitulada "A Beleza na Escultura de Michelangelo", também na Praça de Eventos. A mostra ficará até 1º de maio, de terça a domingo, das 9 às 17 horas, e será composta por 25 peças entre estátuas, bustos e relevos em gesso, produzidos a partir dos originais pela Gipsoteca de Firenze, Itália. A exposição receberá agendamento para visitas monitoradas de escolas de toda a região.
Nos dias 19 e 20 de março, as famosas lanchonetes sobre rodas, ou food trucks, retornam à Poá com a 3ª edição do Comboio Food Truck. O sucesso deste evento gastronômico é tão grande que, para esta edição, mais de 20 carros estarão comercializando diversas especialidades da mais tradicional e gostosa comida de rua, na mesma praça.
Já no dia 20, ainda no local, outra peça infantil será encenada - "Bufonarias" - Trupe Olho da Rua. Será um espetáculo circense no melhor estilo circo-teatro popular.
Para celebrar também a Semana Santa, o espetáculo "Passos da Paixão" entra junto à programação cultural de aniversário e, no dia 25, acontece esta que é a maior encenação, a céu aberto, na região do Alto Tietê, recontando uma parte importante da história da vida de Jesus Cristo.
O evento, que faz parte do Calendário Turístico do Estado de São Paulo, terá início às 19 horas.
A Praça de Eventos, local da programação cultural de aniversário da cidade, está localizada na avenida Antônio Massa, 150, no centro.
Turismo e Esportes
As Secretarias Municipais de Turismo, Esportes e Educação também preparam programação para o aniversário de Poá.
O Turismo promoverá o "Turismo do Saber", com ida a Ubatuba para visitação ao projeto Tamar; Chorinho na Casa do Artesão, na Praça da Bíblia; inauguração do portal turístico e culto de aniversário da cidade.
A pasta de Esportes também preparou jogos comemorativos, como a vinda do time master do Corinthians, no dia 27, e a Secretaria de Educação vai realizar o tradicional desfile cívico, no dia 20, a partir das 9 horas, tendo os Jogos Olímpicos como tema principal.
Fonte: Portal News

terça-feira, 8 de março de 2016

Crise traz mudanças ao comércio


Nos últimos 12 meses, mais de 3 mil demissões foram registradas na Cidade. E a alta no desemprego, com a mudança na condição de renda da população, já se reflete no comércio local. Ao mesmo tempo em que as vendas caíram, outros fenômenos têm se revelado em meio à crise. Um deles é a mudança no comportamento, não só dos consumidores, mas também dos lojistas. As promoções têm sido permanentes. Além disso, se engana quem pensa que o cenário econômico afastou de vez os investidores. O comércio mogiano tem exemplos de quem enxerga oportunidades em criar seu próprio negócio e é o segundo setor que mais registrou a abertura de novas empresas neste início de ano.
À primeira vista, as estatísticas oficiais não deixam dúvidas de que a crise já se faz presente no comércio. Sem renda, o universo de desempregados consome apenas o essencial. E mesmo quem está empregado, não tem certeza de que continuará no posto de trabalho. Assim, freou os gastos.
Um exemplo ocorreu no último Natal que, depois de muitos anos, foi de retração. Agora, para este primeiro semestre, a estimativa para o comércio varejista no Estado é de queda de 5% a 7% nas vendas.
Ainda que num patamar inferior ao de outros setores, o comércio também tem demitido. Só em janeiro, 124 comerciários ficaram desempregados na Cidade, segundo o Ministério do Trabalho.
“Esse início de ano tem sido de muita cautela porque o movimento está reduzido, principalmente porque nessa época há muitos gastos com impostos e outras despesas, como as escolares. Quem ainda está comprando tem optado por produtos mais baratos, alterando a rotina de vendas no comércio”, constata Tânia Fukusen Varjão, presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC).
Jogo de cintura e criatividade são receitas para sobreviver ao atual momento, opina Airton Nogueira, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio).
Neste cenário vale realizar promoções e proporcionar descontos, principalmente nas compras à vista. As medidas ajudam a fazer o estoque de mercadorias girar.
Para Nogueira, promoções e descontos ajudam a atrair os consumidores. Porém, informa, o que faz a pessoa comprar e ser fiel a determinado ponto de venda é o bom atendimento e a qualidade do produto. Nada de novo, mas que comerciantes há mais tempo no mercado confirmam como o melhor caminho para vencer as dificuldades.
Há cerca de 50 anos no comércio mogiano, Hyro Cardoso aposta na estratégia do bom atendimento e na diversidade de produtos, com opções para atender todas as classes de consumidores. “É preciso criar condições para que as pessoas possam comprar e fazer cada dia melhor. Além disso, não se pode deixar envolver pelo pessimismo, caso contrário a crise será ainda maior. Podemos ser realistas, mas com otimismo. Só assim vamos vencer esse jogo”, diz ele, ao comentar que o Brasil já viveu outros períodos de crise, como na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor. “Só que da outra vez foi tudo mais rápido, agora ela vem incorporando dificuldade a cada dia”, admite.
Também comerciante tradicional de Mogi, Jorge Yura acredita que cautela e sabedoria são fundamentais. Ele revela uma mudança de hábito dos consumidores, que substituem as mercadorias mais caras por outras similares, de preço mais baixo. “Isso não é só no setor de roupas, mas em todos. Quem comia num restaurante mais caro, acaba trocando por um mais em conta”, exemplifica. “Cabe ao comerciante ter sabedoria para acompanhar essa mudança e se adaptar para esse novo momento”, diz.
O economista Luiz Edmundo de Oliveira Moraes aponta a perda do poder aquisitivo do Real, decorrente da inflação, como uma das causas para a diminuição do consumo. Segundo ele, em maior ou menor grau, todas as atividades econômicas são afetadas. Os produtos não essenciais são os mais atingidos, enquanto os alimentos e gêneros de primeira necessidade perdem pouco mercado.
Segundo Moraes, a solução para a crise passa pelas ações do governo, mas depende principalmente da população. “Quando as pessoas derem os sinais que estão preservando seus gastos, e buscando novas alternativas de renda, isso estimulará os investidores a voltarem a investir e a produzir”, afirma.
Enquanto isso, na área central da Cidade, a maioria dos lojistas segue fazendo promoções, apostando na mudança da estação e na contagem regressiva para o Dia das Mães, historicamente a melhor data para o comércio depois do Natal. “O movimento de clientes diminuiu, mas não podemos nos prender a isso. É fundamental investir no atendimento diferenciado e em preço”, diz Carina Silva de Godói, gerente de uma loja de roupas.

Situação adversa gera oportunidades
O cenário adverso é visto como oportunidade por alguns mogianos. Seja pela realização de um sonho ou por necessidade, diante da falta de novas colocações no mercado de trabalho após demissões, a Cidade tem ganhado novos empreendimentos e o comércio se destaca entre os negócios mais procurados. Só nos dois primeiros meses desse ano, 91 novos estabelecimentos foram abertos em Mogi das Cruzes. O setor soma quase 9 mil endereços (8.896), segundo levantamentos da Prefeitura.
Entre os novos empreendedores mogianos está o casal Seila Cristina e Márcio Gomes Godinho. Em janeiro, eles abriram o Dedim de Prosa, um café na Rua Barão de Jaceguai. O sonho de um negócio próprio era antigo, mas se tornou realidade depois que Márcio, engenheiro civil, ficou desempregado. O período de um ano e pouco sem conseguir uma nova colocação no mercado foi decisivo para o casal investir suas economias num empreendimento deles.
“Sempre tivemos vontade de trabalhar para nós, mas o impulso mesmo veio com o desemprego do Márcio e a necessidade de fazer alguma coisa. Agora, estamos apostando tudo nesse negócio”, conta Seila, que até a última sexta-feira trabalhava como operadora de crédito. A partir de amanhã, ela se dedicará inteiramente a ser empreendedora, no espaço que conta também com a participação do filho Gabriel. “Buscamos minhas origens, em Alfenas, Minas Gerais, para montar um café diferente, que tem como principal atrativo o pão de queijo recheado e o ambiente, que permite às pessoas tomarem café ao som de passarinhos em pleno Centro de Mogi”, diz.
No ano passado, o Brasil registrou quase 2 milhões de empresas e 75% delas são microempresas, abertas em grande parte por trabalhadores demitidos e que, diante do fechamento de vagas, investem a indenização num negócio próprio. 
O setor alimentício é um dos mais concorridos. E foi o escolhido também pelas sócias Mariana Albano, Roberta Carlotto e Mônica Celso. Há poucos dias, elas inauguraram o Madre Pérola - Diversão, Café e Arte, na Rua Frederico Straube, na Vila Oliveira.
Todas empregadas e atuantes no mercado profissional, decidiram que a crise era a oportunidade para realizar o sonho de abrir um espaço dedicado às crianças e às mães, longe das tecnologias eletrônicas e focado na simplicidade. Duas delas deixaram o emprego para tocar o negócio, que vinha sendo idealizado há um ano. 
O empreendimento é definido como uma oficina de artes com café. Há espaços para brincadeiras, festas infantis (sem frescuras, como definem as proprietárias), uma loja de brinquedos didáticos e aulas de arte e cultura, com cursos inovadores, como a dança materna, voltada para gestantes e mães que deram à luz recentemente. Há opções ainda de fotografia infantil, arte circense, teatro e uma oficina sensorial. Além do café, em breve será oferecido também almoço.
“Cada uma das sócias vem de uma área e resolvemos unir forças para realizar o sonho e fazer ele dar certo. Enxergamos a crise com uma oportunidade para um negócio diferente e que tem um ticket acessível para muitas pessoas”, conta Mônica, ao ressaltar que o empreendimento abriu também oportunidades de trabalho.
Foram geradas 15 vagas e, indiretamente, o Madre Pérola ainda movimenta outros profissionais, como artistas e culinaristas.

Empresas
Segundo dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, 346 novas empresas foram abertas na Cidade nos meses de janeiro e fevereiro de 2016. O setor mais procurado é o de serviços, com 230 novos negócios; o comércio aparece em segundo, com 91 estabelecimentos; e, a indústria, com 25. 
No total, Mogi tem hoje abertas 21.309 empresas da área de serviços, 8.896 comércios e 814 indústrias.
Fonte: Mara Flôres