sexta-feira, 30 de outubro de 2015

30 de outubro - Dia do Comerciário


O Dia do Comerciário, também conhecido por Dia do Comércio, é oficialmente comemorado todos os anos no dia 30 de outubro, segundo a Lei 12.790 de 14 de março de 2013. A data é considerada uma vitória histórica da classe dos comerciantes por melhores condições de trabalho.
Em alguns estados o Dia do Comerciário é feriado estadual para os trabalhadores do comércio. No Rio de Janeiro, por exemplo, a 3ª segunda-feira de outubro é considerada Dia do Comércio, e, logo, feriado para quem trabalha no comércio ou construção civil.
Origem do Dia do Comerciário
Para compreendermos as origens do Dia do Comerciário, precisamos voltar para o inicio do século XX. As condições de trabalho para os comerciantes naquela época eram completamente abusivas. Os trabalhadores faziam jornadas de 12 horas por dia, sem feriados ou mesmo folgas aos domingos.
Os "caxeiros", como eram conhecidos os comerciantes neste período, não aguentavam mais as ameaças e o sistema de quase escravidão que eram submetidos. Começaram a criar pequenos grupos e associações de apoio, que acabariam por se tornar os atuais Sindicatos Trabalhistas.
As manifestações e associações começaram a se espalhar por todos os estados do país.
No dia 29 de outubro de 1932 houve uma grande manifestação na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com mais de 5 mil comerciários marchando em direção ao Palácio do Governo (Palácio do Catete).
Os manifestantes foram recebidos pelo Presidente Getúlio Vargas, que aceitou as reivindicações dos trabalhadores e assinou o Decreto de Lei nº 4.042, de 29 de outubro de 1932, determinando a jornada de trabalho para 8 horas por dia e o repouso remunerado aos domingos para todos os comerciantes.
A Lei foi publicada no Diário Oficial da União no dia 30 de outubro de 1932, sendo reconhecida esta data pela Presidente Dilma Rousseff, em 2013, como o Dia Oficial do Comerciário.
Fonte: Calendarr

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Alto Tietê já tem o pior índice de emprego dos últimos 13 anos

De janeiro a setembro, saldo de emprego é negativo em 5.300 vagas. 
Menor índice registrado até então era 2014, com criação de 1.110 vagas.


O ano de 2015 nem terminou e o Alto Tietê já alcançou o pior nível de geração de emprego dos últimos 13 anos segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. 

Segundo o levantamento, as dez cidades da região possuem um saldo negativo – entre janeiro e setembro deste ano – de 5.300 postos de trabalho. Para se ter uma ideia, até então, o pior saldo anual registrado havia sido 2014, quando foram criados 1.110 postos de trabalho em 12 meses. O ápice da geração de emprego na região foi registrado em 2010, quando o Alto Tietê fechou o ano com 18.684 novos empregos formais.

A série histórica que acompanha a evolução do emprego começou em 2002, ano em que a região do Alto Tietê teve um saldo positivo de 10.622 postos de trabalho. Em 2010 chegou em seu melhor desempenho, despencando em 2014. 

Em 2015, a região já possui um saldo negativo, ou seja, a região não só deixou de contratar, como fechou postos de trabalho já consolidados – chegando na pior fase do mercado desde 2002.


De janeiro a setembro deste ano, a maioria dos postos de trabalho na região foram fechados em Mogi das Cruzes, que no período ficou com saldo negativo de 2.049 vagas. Em seguida está Itaquaquecetuba, com 1.676 postos de trabalho fechados no ano. 

Junto com Suzano, as duas cidades possuem os maiores parques industriais da região, setor que mais perdeu vagas em 2015. Segundo o Caged, foram feitas 5.607 demissões no período analisado.

Em agosto, a Diretoria Alto Tietê do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) já havia divulgado que oito cidades do Alto Tietê registraram queda de 2,6 mil postos de trabalho até julho de 2015.

“O cenário é o pior que poderíamos imaginar para esse ano e que, infelizmente, pode se agravar ainda mais caso a crise política do Brasil não seja contornada e medidas sejam implantadas imediatamente para reaquecer a economia”, avaliou na ocasião, José Francisco Caseiro, diretor do Ciesp Alto Tietê.

O que segurou o índice regional com saldo negativo de 5.300 vagas de trabalho com carteira assinada foram os setores de serviços – que contratou 1.492 no ano, e comércio, com saldo positivo de oito postos de trabalho.

Setembro
Segundo o Caged, o Alto Tietê registrou mais um mês negativo para a geração de emprego. Em setembro o saldo ficou negativo em 1.457 vagas. Em agosto entre admissões e demissões, a região acabou perdendo 1.377 postos de trabalho. Em julho, o Alto Tietê perdeu 2.025 vagas, número cinco vezes maior do que todo o primeiro semestre, quando o saldo ficou negativo em 347 vagas.

Fonte: G1








quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Alterações preocupam os lojistas


Depois de meses de atraso, o Governo do Estado começou a fazer os desembolsos dos pagamentos devidos à Construtora Fasul, responsável pela execução das obras de construção do Fórum de Braz Cubas. 
A expectativa é de que os atrasados sejam quitados até o final de novembro. Mas isso não significa, ainda, a retomada plena dos serviços no futuro prédio do Judiciário. Sem um novo cronograma de obras para o que ainda precisa ser feito, e que seja compatível com um plano de pagamentos, a empresa segue apenas com os trabalhos básicos.
“Aguardamos a definição do orçamento do Governo do Estado e, principalmente, do cronograma de desembolso para definir o ritmo das obras a serem feitas”, ressalta Roberto Müller, proprietário da Construtora Fasul. 
“Por enquanto, começaram apenas a fazer o desembolso dos atrasados. Acertaram as medições de maio e junho, mas ainda faltam as outras. Enquanto não tivermos isso acertado e um novo cronograma de desembolso, vamos continuar com medições de pequenas produções”, justifica o empresário.
Atualmente, 12 pessoas trabalham nas obras de construção do Fórum de Braz Cubas. Os serviços estão concentrados na parte elétrica e, agora, na instalação do elevador, que é uma das etapas mais caras do projeto. “O custo é elevado, mas já tínhamos feito a aquisição no início da obra para ir pagando aos poucos. Então, começamos a montagem”, explica Müller.
Com esse ritmo de trabalho, fica comprometido o prazo de entrega do novo prédio do Judiciário, previsto inicialmente para fevereiro do ano que vem. Quando a obra estiver a todo vapor, o que dependerá do cronograma de desembolsos do Governo do Estado, serão necessários pelo menos seis meses para a conclusão do projeto. 
Fonte: Danilo Sans

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Serviço vai recuperar créditos


A diretoria da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) apresenta amanhã (28) e sexta-feira, às 9 horas, o programa de recuperação de crédito do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

A iniciativa é extensiva a associados e não associados da ACMC e visa reduzir a lista de consumidores inadimplentes e, principalmente, ajudar as empresas a recuperarem o dinheiro parado.

O serviço será permanente e tem como foco principalmente o consumidor que está negativado junto ao SCPC. Diariamente, cerca de 180 pessoas passam pelo balcão do SCPC em busca de informações sobre as dívidas e como liquidá-las.

Para ter as dívidas cobradas pelo SCPC, o lojista precisará assinar um termo de adesão junto à Associação Comercial. A empresa pagará 20% dos créditos recebidos à entidade, para fins de cobertura dos custos operacionais do serviço, lembrando que o cálculo dos juros e multas será feito pela ACMC, conforme o previsto no Código de Defesa do Consumidor.

Para o consumidor, a proposta para quitação de dívidas contempla uma entrada de 30% do valor devido e o pagamento do saldo restante em até nove parcelas fixas, com valor mínimo de R$ 50,00.

“Temos, no SCPC, um universo de quase 30 mil dívidas negativadas, que representam cerca de R$ 14 milhões. Recuperar parte desses recursos é fundamental num momento de estagnação de economia como o atual, por isso, a proposta da Associação em oferecer o serviço de recuperação de débito.

Não podemos esquecer que, na maioria dos casos, as lojas têm dificuldades em efetuar as cobranças, enquanto que o SCPC dispõe de todos os dados das dívidas e de seus devedores”, pontua Marco Zatsuga, diretor do SCPC e vice-presidente da ACMC.

Em 2012, a Associação Comercial realizou uma campanha de reabilitação de crédito, com duração de um mês. No período, mais de 3,6 mil pessoas passaram pelo balcão do SPCP para negociar seus débitos.

A apresentação do novo serviço amanhã é voltada a estabelecimentos não associados e, a de sexta-feira, para comércios associados à ACMC. Para mais informações sobre o serviço permanente de cobrança, o telefone é 4728-4309.

Fonte: O Diário

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Bertaiolli diz ser favorável a isenção de IPTU para o comércio


O prefeito Marco Bertaiolli (PSD) afirmou que a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para os comerciantes da praça Sacadura Cabral vai depender de análise das secretarias municipais de Finanças e de Assuntos Jurídicos. Bertaiolli se mostrou favorável a medida, mas justificou que é necessário verificar o impacto da medida no orçamento antes de liberar o benefício.A medida foi proposta pelo vereador Prótassio Ribeiro Nogueira (PSD), por meio de uma indicação encaminhada para a administração municipal. O parlamentar estima que 20 imóveis possam ser beneficiados.
O objetivo da isenção é beneficiar os comerciantes que atuam na área em que será construída a passagem subterrânea da praça Sacadura Cabral. De acordo com os lojistas, as vendas tiveram uma queda significava depois do início da obra.
"O pleito é justo e acredito que os comerciantes que trabalham em frente à obra estão sendo prejudicados. Sou favorável que eles sejam isentos de IPTU durante um ano. Agora, precisa ver se a Prefeitura suporta isso. A análise financeira é puramente técnica. As secretarias de Finanças e Assuntos Jurídicos é que darão a opinião final. Eu faço exatamente o que eles recomendarem", afirmou.
Fonte: Portal News

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Cidades devem reajustar IPTU só com inflação

Prévia do IPCA para este ano é de alta de 8,4%; Suzano e Arujá adiantaram que tomarão esta medida para 2016.


As cidades da região devem aplicar só a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para reajustar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 2016. No ano passado, o tributo sofreu um acréscimo de 6%. Conforme o Dat apurou, neste ano, prévia da inflação oficial acumula alta de 8,4%.
Em Arujá, a prefeitura informou que, a princípio, "pretende utilizar a mesma metodologia aplicada para o exercício de 2015, ou seja, reajuste da inflação, considerando o IPCA do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)". Ainda segundo a administração, para este ano, o aumento em relação a 2014 foi de 6,75%.
Durante os primeiros nove meses deste ano já foram arrecadados R$ 18.631.642,53 com o IPTU no município. Já a estimativa de arrecadação para 2016 é de R$ 26 milhões.
A Prefeitura de Suzano informou que não prevê ajuste real do IPTU para 2016. "Até setembro foram arrecadados R$ 46,8 milhões com IPTU. Vale ressaltar que todo ano é realizado um trabalho individual para reduzir o percentual de inadimplência, que é de 29%", acrescentou, em nota.
Em Ferraz de Vasconcelos, a prefeitura ainda não definiu se aplicará um aumento real com o objetivo de aumentar a arrecadação de forma mais significativa ou se manterá o índice da inflação, como aconteceu neste ano. Entre janeiro e agosto, o município arrecadou R$ 8.152.695,57, sendo que, em 2016, a meta é alcançar R$ 14.256.000,00.
IPCA
O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, registrou um aumento de 0,66% em outubro, segundo dados divulgados pelo IBGE no início do mês. Esse é o maior porcentual para um mês de outubro desde 2002, quando variou 0,90%.
No acumulado do ano, o IPCA-15 ficou em 8,49%, o maior nível verificado entre janeiro e outubro desde 2003, quando chegou a 9,17%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice acelerou para 9,77%, novamente o maior desde 2003.
Fonte: Portal News




quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Comerciantes reforçam estoques para o Natal


Comerciantes da região central de Mogi das Cruzes já reforçam os estoques na expectativa de aumentar as vendas neste final de ano. Algumas lojas também se adiantaram na decoração e apresentam nas vitrines e prateleiras os tradicionais enfeites de Natal. Mesmo com um cenário econômico complicado, os lojistas esperam repetir os resultados de 2014 e fechar o ano no azul.
Conforme ressalta o proprietário da rede de lojas Marilys Magazine, Hyro Cardoso Pereira Junior, o comerciante precisou ser inventivo para driblar a crise econômica. “Dentro do que está acontecendo hoje, nós tivemos de ampliar a variedade de produtos à venda para garantir as vendas”, ressalta.
Hyro espera um resultado 5% maior do que o apresentado no final do ano passado. “Estou preparado para um aumento de até 10%, mas se chegarmos a 5% já está muito bom”, completa. Ele diz que já trabalha na ampliação dos estoques desde o mês de agosto.
O gerente da loja de utilidades Barracão, Nilton Celestino dos Santos, também antecipou as compras de final de ano. Ele diz que a intenção é conseguir revender os produtos com preços menores. “Começamos a fazer isso há dois meses. A estratégia é repassar com preço mais acessível, já que tudo está ficando mais caro”, conta.
Outra estratégia é substituir os produtos importados pelos nacionais, já que a alta do dólar inverteu as relações entre eles. “O importado costumava ser mais barato, mas agora um aparelho de jantar nacional custa até três vezes menos”, pontua. A expectativa dele também é conseguir um crescimento de 5% em relação ao ano passado - resultado que apareceu no Dia das Crianças. “Mas em um cenário otimista, a gente pode chegar a até 10% de ganho”, completa.
A gerente do magazine Raise, também no Centro, Isis Ferreira, diz que a projeção da loja é manter o patamar de vendas do ano passado. “A gente sempre espera um aumento no Natal em relação ao ano anterior, mas agora, com a crise, as coisas devem ficar mais ou menos iguais ao ano passado”, aponta. 
Fonte: Danilo Sans

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Indústria mantém queda de vagas


Cerca de 350 postos de trabalho foram fechados pela indústria do Alto Tietê em setembro. Foi o oitavo mês consecutivo com queda no nível de emprego industrial. 
Só neste ano, 3.550 trabalhadores foram demitidos pelas empresas que mantém atividades na Região, segundo pesquisa divulgada dia (16) pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP). 
Nos últimos 12 meses, o saldo é ainda pior. O Alto Tietê retroagiu 6,06%, o que corresponde a aproximadamente 4.250 demissões.
Em setembro especificamente, a variação no nível de emprego foi de -0,51% nas indústrias que atuam na área do Ciesp Alto Tietê, que responde por oito municípios: Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Suzano e Salesópolis. 
O índice foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Metalurgia (-4,97%); Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (-2,16%); Produtos Químicos (-0,96%) e Produtos de Minerais Não-Metálicos (-0,50%). 
O setor de Metalurgia, no caso, é o mais representativo na Região e contabiliza, no ano, um índice de demissões superior a 20%. 
“Tivemos em setembro uma leve redução na queda do nível de emprego se comparado com os meses anteriores [em agosto ele foi de -1,1%], mas as indústrias continuam fechando postos de trabalho num reflexo direto do desaquecimento da economia nacional. 
O saldo dos últimos 12 meses é extremamente preocupante, pois estamos falando de mais de quatro mil trabalhadores que perderam o emprego”, comenta José Francisco Caseiro, diretor do Ciesp Alto Tietê. “Mais grave do que isso é a falta de perspectivas de melhora, pelo contrário, só temos projeções de piora. 
As empresas maiores, que ainda tem uma reserva, estão fazendo acordos para layoff numa tentativa de manter os empregados, porém, para as menores não há muitas opções. A tendência é de mais demissões até o final do ano”, acrescenta o dirigente.
Os números da pesquisa revelam que, quando comparados os meses de setembro dos anos de 2014 e 2015, o cenário atual é pior, pois no ano passado o resultado foi praticamente estável em 0,07%. 
Nas 35 diretorias regionais do Ciesp, apenas duas (Matão e Presidente Prudente) tiveram resultado positivo e três (Jundiaí, Cotia e Guarulhos) ficaram estáveis no último mês. As outras 30 apresentaram saldo negativo, incluindo o Alto Tietê, que ficou na 17a colocação no ranking geral. 
Fonte: Mara Flôres

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Comércio do Alto Tietê recebe currículos de temporários para o Natal

Mesmo com a crise, Sincomércio acredita em aumento de vendas.
Alguns comerciantes não apostam nessa previsão e se mantém cautelosos.



Há pouco mais de dois meses do Natal, o comércio do Alto Tietê começou a receber currículos para seleção e contratação temporária de funcionários. Alguns estabelecimentos já expandiram o quadro de trabalhadores. A previsão do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Alto Tietê (Sincomércio), mesmo com a crise, é de aumento nas vendas. Por outro lado, alguns comerciantes não estão tão confiantes assim e, por isso, preferem agir com mais cautela.
"No ano passado eu esperava um movimento maior em relação ao ano anterior e isso já não aconteceu. Eu tinha, inclusive, investido na minha loja. Este ano eu já estou mais consciente e espero uma diminuição nas vendas por causa da crise. Desde o ano passado eu não costumo contratar temporários, pois são minhas filhas que veêm me ajudar. Atualmente eu tenho duas vendedoras. Este ano não será diferente. Minhas duas filhas virão trabalhar novamente na loja", diz Maria Bovolon, proprietária de uma loja de moda feminina no centro de Mogi das Cruzes.
A dona de uma rede de lojas de roupas masculinas, femininas e calçados em Mogi das Cruzes já contratou 9 temporários. Nas próximas semanas, segundo ela, outros 3 profissionais serão admitidos. Roseli Cardoso Pereira também não enxerga crescimento nas vendas neste Natal. "É claro que não existe Natal ruim para o comerciante, mas eu não vejo crescimento em relação a 2014. Se for igual o ano passado já será bom. Estou investindo em promoções e preços mais acessíveis", detalha.
A atendente de uma outra loja, no centro de em Suzano, Tayanne  de Sousa, afirmou que a crise tem dificultado as contratações e isso vai afetar o comércio no final do ano. “Não vamos pegar pessoas para trabalhar, com essa crise está difícil. Já mandamos muitos funcionários embora”.
No entanto, ao contrário do que pensa essas comerciantes, o Sincomércio não prevê queda nas vendas. A estimativa do sindicato ainda é de que as contratações aumentem em até 15%, bem como a geração de emprego. O presidente do Sincomércio, Airton Nogueira, afirmou que o crescimento de novos postos de trabalho é normal já que, além de aumentar o movimento, os estabelecimentos funcionam em horário estendidos.
Mais currículos

Em Suzano, outras lojas também já recebem currículos de interessados. O processo seletivo, normalmente, conta com uma avaliação do perfil e uma entrevista para verificar os conhecimentos dos candidatos. Outros estabelecimentos tem o requisito de contratar pessoas mais experientes na área que for desejada. O treinamento dos funcionários também é um procedimento muito utilizado pelos comércios.

“Aqui em nossa loja já começamos a pegar os currículos. A procura está muito grande, batendo a meta do ano passado”, disse o gerente de uma loja na Rua General Francisco Glicério, no centro de Suzano, Saulo Gomes.
Já outro gerente de loja da mesma rua, Cicero Cordeiro da Silva está bem otimista. Ele diz que que vai aumentar em 50% o efetivo dos funcionários, mas que no ano passado teve crescimento de 60%. Ele afirmou que se algum funcionário tiver bom desempenho neste período, poderá ser efetivado.
Fonte: G1

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Comércio do Alto Tietê já vende produtos natalinos

Faltando dois meses para o Natal, Papai Noel apareceu mais cedo. 
Comerciantes esperam aumento de vendas em relação ao ano passado.


As lojas e fábricas de artigos natalinos do Alto Tietê investem em novidades para que a principal data do comércio não decepcione depois de um ano difícil. Tem quem aposte até no aumento das vendas.

O Natal já vai dando as caras em algumas lojas de Mogi das Cruzes. Enfeites de todos os tamanhos: guirlandas, árvores e até o Papai Noel apareceram mais cedo esse ano. “Essa antecipação é para direcionar o cliente, mostrando que a nossa loja já está bem preparada para atender os clientes”, disse o gerente Héder Pereira Rodrigues.

Faltam dois meses para a data, e as vendas dos enfeites movimentam a loja. Para o gerente a expectativa é fugir da crise com as novidades. “A empresa cresceu seu mix de produtos, e pretendemos vender mais em relação ao ano passado”. Um levantamento feito com profissionais que vendem artigos de Natal mostra que o setor fatura por ano mais de R$ 1,2 bilhão. 

O empresário Mário Naldo Pierro trabalha há seis anos com enfeites de natal feitos de arame e luzes de LED. Para dar tempo de concluir as peças e fazer as entregas de fim de ano, a produção começa ainda em maio. Na loja, o Natal é responsável por 90% do faturamento. “Está devagar. E nossas peças duram bastante, não são descartáveis, então quem já comprou não compra mais. Temos sempre expectativa para vender tudo o que já está pronto na fábrica”.

Fora isso, a preocupação esse ano é com o custo de produção, que já está 30 % maior. O motivo? O de sempre: dólar caro. Para o Natal continuar brilhando o jeito é inovar. “Fizemos um anjo menor do que o do ano passado. Em 2014, ele tinha 1,40 metros, esse ano tem apenas 1 metro. Diminuímos por causa da mangueira de LED, que ficou mais cara por causa do dólar. Vamos tentar com peças menores”.

Fonte: G1

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Mogi perde Tote, o jornalista


O jornalista Tirreno Da San Biagio, fundador do Diário de Mogi, morreu na madrugada de ontem (14) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Aos 84 anos – que completaria na próxima semana – enfrentava problemas de saúde há quase dois anos. A causa da morte foi apontada como falência múltipla dos órgãos. Deixa a esposa Neid, os filhos Spartaco e Túlio (casado com Márcia) e as netas Giovanna e Rafaela.
Mogiano nascido no Largo Bom Jesus, filho de italiano de Lucca e de paulista de Cachoeira Paulista, Tote – como era conhecido – iniciou-se no jornalismo em 1951 pelas mãos dos irmãos Isaac e Jayme Grinberg, então proprietários da Folha de Mogi. Em 1957, com a noiva Neid, que viria a ser sua esposa, fundou o Diário de Mogi. Tinha 26 anos de idade.
Por 58 anos manteve a rotina de ser sempre o primeiro a chegar ao jornal, inicialmente na sede da Rua Barão de Jaceguai e, nos últimos 40 anos, no prédio da Rua Ricardo Vilela.
Graduado pela Escola de Comércio do Liceu Braz Cubas e pela primeira turma da Faculdade de Direito da Universidade Braz Cubas, Tote sempre se considerou jornalista. Na sua visão, o Diário de Mogi deveria ser o porta voz da Cidade, desvinculado de correntes políticas e tendo por foco, sempre, o interesse coletivo.
Isso ele demonstrou já na manchete da primeira edição, dia 13 de dezembro de 1957, quando o jornal levantou a bandeira da eletrificação da linha férrea entre São Paulo e Mogi. Ao longo dos últimos 58 anos, dezenas de outras causas foram defendidas pelo Diário de Mogi, dentre as quais Tote costumava citar a abertura da ligação Mogi-Dutra como uma das principais. Também as campanhas pela instalação do Corpo de Bombeiros local e para impedir a emancipação do Distrito de Braz Cubas.
Da Redação do jornal saíram propostas como a abertura da Avenida Narciso Yague Guimarães, com a ampliação da antiga “Estrada do Socorro”; a transformação das ruas Dr. Deodato Wertheimer e Paulo Frontin em vias exclusivas de pedestres; a automatização dos serviços telefônicos; a estatização da antiga Mineração Geral do Brasil.
Durante toda sua gestão à frente das empresas de comunicação, Tote deixou a marca de abrir sempre oportunidades para jovens talentos do jornalismo. Muitos dos quais permanecem na Redação ou outros que seguiram carreira em grandes empresas brasileiras.


Da mesma forma, sem nunca ter incursionado pela política, jamais deixou de apoiar candidatos que se comprometessem com a defesa das causas de Mogi das Cruzes. Ou de cobrar aqueles que, tendo se comprometido com as reivindicações locais, não honraram o compromisso. Lendárias as críticas que o jornal fez ao ex-governador Mário Covas na defesa da duplicação da estrada Mogi-Dutra.
Afeito aos amigos que juntou ao longo da vida, Tote Da San Biagio era a alma do que se convencionou chamar de “Confraria de Santa Fé”, grupo de mogianos que, há 40 anos, se reúne na chácara do mesmo nome no bairro do Caputera e onde ele podia ser encontrado para conversas regadas a um tinto italiano de boa procedência. Os vinhos eram seu hobby, que ele cultivava com carinho na adega da casa em que viveu, com a família, nos últimos 30 anos.
Na sua trajetória profissional jamais deixou de aceitar desafios, como a preservação da Rádio Marabá, primeira emissora da Cidade e que ele adquiriu na década de 1960 como meio de manter a emissora local, transformada em Rádio Diário de Mogi. Também foi o maior incentivador dos filhos, quando eles deram início ao trabalho de constituição da TV Diário, hoje afiliada da Rede Globo de Televisão e das primeiras retransmissoras concedidas pelo Governo Federal em processo de licitação pública.
A saúde de Tote se fragilizou ao final de 2013, quando foi internado com problemas cardíacos no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Sucederam-se várias outras internações com complicações renais e pulmonares. As três últimas no Hospital Albert Einstein.
Ao velório, realizado ontem no salão nobre da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, seguiu-se o sepultamento no jazigo da família no Cemitério São Salvador.

A Confraria de Santa Fé


Até meados de 1975 não havia o que se tornou, depois, a Confraria de Santa Fé. O que existia era um grupo de amigos que se encontrava em pontos referenciais da Cidade. E em datas especiais. Eles reuniam-se, por exemplo, na Cantina Mogiana da Rua Dr. Deodato para organizar o Bloco Ki...Frio nas vésperas de Carnaval. Em finais de ano estavam na casa de um ou de outro. E, semanalmente, faziam da redação de O Diário de Mogi, então no acanhado - mas de boa memória - prédio da Rua Barão de Jaceguai 388, o seu ponto de encontro.
Até que, um do grupo, o jornalista Tote Da San Biagio, levou avante o sonho antigo de ter uma chácara. Começou a prospectar negócios na Cidade, tão logo deu por concluída a obra de construção do novo prédio do jornal, na Rua Ricardo Vilela. Apareceram vários, mas o negócio acabou saindo com Mister Warren, o fundador da Grifith do Brasil, em César de Souza, e um dos pioneiros do bairro da Vila Oliveira. Há anos era proprietário de uma área no Caputera.


A primeira visita ao local foi desanimadora. As cercas estavam ruídas; a capela original nem se via, volteada por um milharal. O que havia sido uma quadra de bocha coberta era apenas uma área abandonada ao lado de um espelho d’água vazio. O criadouro de coelhos era um galinheiro e o lago dos patos, um buraco só. A garagem da casa sede virara depósito e a própria casa estava inabitável.
Durante quase um ano, o local foi sendo recuperado. A casa manteve seu desenho original, agregando-se ao seu corpo o espaço da garagem que, ampliado, transformou-se em um salão com lareira, banheiros, mesas de jogos, bar e piano. Ainda sobrou para a sauna. A velha quadra de bocha virou uma churrasqueira. O criadouro de coelhos sumiu, assim como o lago dos patos. O gramado substituiu o milharal e a capela ganhou restauração com iluminação especial e até um sino.


As reformas não estavam prontas quando começaram as reuniões. Inicialmente chamou-se a turma de Grupo dos Quinze, por ter esse número de integrantes. Assim começou, há quase 40 anos, a história da Confraria de Santa Fé.


Fonte: O Diário





quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Construção civil mantém demissões em Mogi


Mogi das Cruzes tem fechado, por mês, uma média de 60 postos de trabalho na construção civil. O setor é um dos mais impactados pela crise econômica e só no período entre janeiro e agosto contabiliza aproximadamente 450 demissões, uma retração de 4,76% nos últimos 12 meses.
E as expectativas para os próximos meses não são nada animadoras. A projeção é de uma queda ainda maior no nível de emprego, como aponta a direção do Sindicato da Indústria da Construção Civil (SindusCon-SP). Os investimentos na área são cada vez mais escassos, com praticamente nada de lançamentos e apenas continuidade de projetos que já vinham em andamento, os quais também são tocados agora num ritmo reduzido.
Um dos setores mais afetados é o da construção industrial, já que a indústria enfrenta um momento de grande dificuldade e com muitas demissões. “Se não vende, a indústria também não gasta. A atividade está totalmente retraída”, pontua o engenheiro Orlando Pozzani.
A Construtora Pozzani, da qual é proprietário, atua na construção industrial e viu sua demanda retrair cerca de 50% neste ano. O resultado disso no mercado de trabalho é direto. Na mesma proporção, a empresa reduziu em 50% o número de funcionários e está se desdobrando para manter os 50% que ainda estão empregados, a maioria funcionários com mais tempo de casa.
“Apesar da situação difícil, não posso desmontar a equipe toda. O Brasil não vai fechar e uma hora tem que voltar a crescer. Quando isso acontecer, é preciso estar preparado”, justifica o engenheiro, ao ressaltar que o setor é um dos primeiros a parar numa situação de crise. “Se a pessoa está apertada de dinheiro, a primeira coisa que ela faz é adiar a reforma ou a construção. Mas tem uma coisa. A construção civil também é a primeira a se recuperar quando a economia volta a aquecer”, observa. 
Fonte: Mara Flôres

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Loja itinerante do Sebrae-SP atende em Ferraz de Vasconcelos

Carreta dá dicas a comerciantes entre terça e quinta-feira.
Uma das novidades é a identificação de etiquetas por radiofrequência.

A Loja Modelo Itinerante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) chega a Ferraz de Vasconcelos nesta terça-feira (13) e permanece na cidade até a quinta-feira (15). A estrutura possibilita ao público conferir o funcionamento de um estabelecimento conceito no setor de varejo de moda feminina. Montada em uma carreta, a loja ficará estacionada na Praça dos Trabalhadores e prestará atendimento gratuito aos micro e pequenos comerciantes, das 10h às 17h.

Entre as várias novidades que os empresários poderão conhecer na ocasião está a identificação de etiquetas por radiofrequência. A tecnologia é usada como alternativa ao código de barras e permite rastrear o produto durante todo o processo, do estoque à venda ao cliente. A tecnologia RFID é a mesma utilizada em controle de pedágios e pode ajudar os comerciantes no gerenciamento dos produtos, aperfeiçoamento do atendimento e combate a perdas.
“A carreta mostra o que há de mais moderno para o comércio de vestuário. É uma excelente oportunidade para que os lojistas da região conheçam as tendências do segmento”, destaca o gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP no Alto Tietê, Sergio Gromik.
No local, ainda será possível ver a disposição de roupas e acessórios, organização de produtos, iluminação ideal para valorizar as mercadorias e conceitos de visual merchandising. Além disso, o veículo foi totalmente adaptado para receber pessoas com deficiência.
Fonte: G1

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Movimento reduzido já preocupa


Com movimento abaixo do comum para a época, o comércio de Mogi espera com ansiedade e incerteza os resultados das vendas para o Dia das Crianças. Os lojistas evitam falar em números, mas estão se preparando para rendimentos não tão bons - uma das maiores lojas de brinquedos do Centro, por exemplo, chegou a reduzir pela metade o número de contratações temporárias.
Diante do cenário econômico nacional, a expectativa oficial para o setor, segundo divulgou a Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), é de aumento de apenas 3% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2014, a previsão para a data era a de aumentar em 10% este volume. Para tentar melhorar os números, a entidade deu início na semana passada a uma campanha promocional que vai sortear bicicletas e um tablet para o consumidor que comprar até a próxima segunda-feira. (leia mais nesta página).
Conforme destaca a comerciante Margarida Hoshina, proprietária da loja Parakids, o movimento de clientes está começando a se aquecer agora, mas subiu pouco em comparação aos anos anteriores. “A gente tem expectativa que o movimento cresça em relação ao restante do ano, principalmente para quem trabalha diretamente com produtos infantis, como nós. Mas o resultado, em comparação ao Dia das Crianças do ano passado, será uma caixinha de surpresa, porque 2015 está sendo difícil”, avalia.
Já Nilton Celestino dos Santos, gerente do Barracão, loja especializada em artigos domésticos e, sobretudo, brinquedos, torce para que pelo menos o resultado não fique no vermelho. “A gente sempre espera um aumento, mas diante do cenário, já ficaremos satisfeitos se vendermos o mesmo que no ano passado”, pondera.
O gerente conta que trabalhou em 2014 com um reforço de 10 trabalhadores temporários para o final do ano. Esse número foi reduzido pela metade por conta das incertezas. “Não sabemos como vai ser. De qualquer forma, seremos surpreendidos - só espero que seja no bom sentido”, ressalta, dizendo que por enquanto o movimento ainda está “muito tímido”.
Mesmo assim, a esperança é a de que os mogianos deixem as compras para a última hora, já que o Dia das Crianças é a segunda melhor data do ano para a loja. Segundo o gerente, os itens mais procurados do momento são aqueles relacionados a personagens infantis dos filmes Frozen e Minions - além das bolas de futebol, “que são tradicionais, mas sempre vendem bastante”.
Quem compra também está pesquisando mais antes de abrir a carteira. A aposentada Áurea Maria dos Santos, de 69 anos, vai presentear os seis netos. Ela começou as compras mais cedo, para evitar a correria da última hora, mas também porque a verba está curta. “Não dá pra comprar tudo de uma vez”, afirma. Ela gastou R$ 80,00 nos dois primeiros brinquedos, para os dois meninos da família. Os presentes das meninas terão de esperar o pagamento do mês. “A família cresce, aumenta o gasto. Mas não dá pra passar em branco. A gente precisa dar pelo menos uma lembrancinha, senão os bichinhos ficam chateados”, finaliza. 
Fonte: Danilo Sans