quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Alto Tietê encerra agosto com fechamento de postos de trabalho

Segundo Caged, mês terminou com saldo de 1.377 demissões.
Indústria foi o setor que mais perdeu posto de trabalho.



O Alto Tietê fechou mais um mês com saldo negativo na geração de emprego. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em agosto entre admissões e demissões, a região acabou perdendo 1.377 postos de trabalho.  Dos oito setores analisados no estudo de Evolução do Emprego, seis terminaram o mês com postos de trabalho a menos. A pior situação é a da indústria que fechou agosto com 805 demissões.

O setor de serviços também foi afetado na região com 598 demissões. Em julho, o Alto Tietê perdeu 2.025 vagas, número cinco vezes maior do que todo o primeiro semestre, quando o saldo ficou negativo em 347 vagas.

Suzano foi a cidade que mais registrou demissões no setor da indústria em agosto. Segundo o levantamento foram fechadas 212 vagas no município. Em seguida está Ferraz de Vasconcelos que perdeu 194 postos de trabalho no setor.

Segundo o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), só neste ano, as indústrias do Alto Tietê já demitiram 3.350 trabalhadores.

Já no setor de serviços, o maior número de vagas fechadas foi em Itaquaquecetuba com o saldo mensal de 610 demissões. Mogi fechou no período 173 postos de trabalho no setor.

O setor da construção civil também ajudou a puxar os números regionais de geração de emprego para baixo: no período foram fechados 152 postos de trabalho nas dez cidades da região. A maioria foi em Suzano: 74 postos de trabalho. Mogi das Cruzes também apresentou impacto, com o fechamento de 62 vagas.

Em comparação ao mesmo mês de 2014, a região demitiu cinco vezes mais. No ano passado, o saldo do mês havia ficado positivo em 291 vagas, ou seja, entre demissões e admissões, a região havia conseguido criar vagas novas.

Fonte: Jamile Santana



terça-feira, 29 de setembro de 2015

Sebrae fará ações especiais sobre pequenos negócios no Alto Tietê

Unidade móvel percorrerá seis cidades do Alto Tietê.
Ação informará sobre o movimento Compre do Pequeno Negócio.



A unidade móvel do Sebrae passará pelos municípios do Alto Tietê realizando capacitações, cursos e workshops de preparação para o Movimento Compre do Pequeno Negócio. A campanha incentiva a população a dar preferência aos pequenos negócios. O evento começou nesta segunda-feira (28) e segue até sexta-feira (2). Todo o atendimento é gratuito e não há necessidade de agendamento.
Os empresários que visitarem o local serão orientados sobre cinco temas principais: vendas, finanças, mídias sociais, inovação e sustentabilidade. Além disso, o Sebrae preparou uma série de ações que incluem atendimento do Sebrae Móvel e visitas dos especialistas a estabelecimentos comerciais.
Na segunda-feira, o Sebrae dará início as atividades e estará em Poá, na Praça da Capela de Santo Antônio, com atendimento das 10h às 16h. Na terça-feira (29), no período da manhã, a unidade segue para Biritiba Mirim e atenderá na Praça São Benedito. À tarde, o atendimento ocorrerá em Salesópolis, na Praça da Matriz. Já na quarta-feira (30), será a vez de Suzano receber o escritório itinerante, que permanecerá estacionado na Praça dos Expedicionários das 10h às 16h.
Já na quinta-feira (1), o Sebrae Móvel atenderá em Ferraz de Vasconcelos, na Praça Independência. E, por fim, na sexta-feira, a unidade segue para Itaquaquecetuba, com atendimento na Praça João Álvares, na região central. Em ambos os dias, os serviços ocorrerão das 10h às 16h.
Além do atendimento do Sebrae Móvel, os especialistas vão percorrer as ruas das cidades levando orientações gerais sobre gestão empresarial e conscientizando os empresários sobre o movimento Compre do Pequeno. 
Compre do Pequeno Negócio

O movimento foi lançado pelo Sebrae em 5 de agosto com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de escolher micro e pequenas empresas na hora de consumir. A instituição enumerou cinco razões para incentivar a sociedade a comprar desse segmento: é perto da sua casa, é responsável por 52% dos empregos formais, o dinheiro fica no seu bairro, o pequeno negócio desenvolve a comunidade e comprar do pequeno negócio é um ato transformador que beneficia todos.

Programação
Segunda-feira (28)
Onde: Poá
Endereço: Praça Capela Santo Antônio – Avenida de 9 de julho, 400 - Centro
Quando: 10h às 16h

Terça-feira (29)
Onde: Biritiba Mirim
Endereço: Praça São Benedito – Centro (Igreja Matriz)
Quando: 10h às 12h30

Onde: Salesópolis
Endereço: Rua XV de Novembro (Praça Igreja Matriz)
Quando: 14h às 16h

Quarta-feira (30)
Onde: Suzano
Endereço: Praça dos Expedicionários
Quando: 10h às 16h

Quinta-feira (1º)
Endereço: Praça da Independência, centro
Quando: 10h às 16h

Sexta-feira (2)
Onde: Itaquaquecetuba
Endereço: Praça João Álvares, na região central
Quando: 10h às 16h


Fonte: G1



segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Comércio busca alternativas para lucrar no Dia das Crianças

Expectativa é que de que as vendas tenham um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.



O Dia das Crianças se aproxima e a data mais aguardada pelo setor de brinquedos já movimenta o comércio da região. Na tentativa de fugir dos efeitos da crise, comerciantes buscam alternativas para não ter queda no lucro. A expectativa é que as vendas tenham um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.
Patrícia dos Santos, supervisora de vendas de uma loja de brinquedos instalada na rua Deodato Wertheimer, no centro de Mogi das Cruzes, destaca que a contenção de despesas que vem sendo adotada por muitos brasileiros deve tornar as vendas deste ano um pouco mais difíceis. 
"Para a gente que trabalha justamente com brinquedo, a data é muito aguardada, precisamos estar otimistas. Mas, as pessoas estão procurando gastar menos, então isso deve sim impactar no comércio e as vendas devem aumentar no máximo cerca de 10%", disse. 
A mesma opinião é compartilhada por Nilton Celestino dos Santos, gerente de uma loja de artigos diversos, também localizada na área central, que ressalta algumas alternativas para que as vendas não tenham queda. 
"A atual situação econômica do Brasil não é favorável para o comércio, mas, ainda assim, estamos esperando um acréscimo de 15%. Estamos trabalhando com preços mais competitivos, negociando com os fornecedores para que assim, consigamos oferecer produtos de qualidade e com preços acessíveis", comentou.
O atendimento de qualidade e a oferta de bons produtos também são as apostas de Silvia Maria William Cury Pinheiro Franco, proprietária de uma loja de brinquedos localizada na rua Coronel Souza Franco. "É, realmente, muito difícil conseguir fazer uma estimativa de vendas, mas estamos confiantes, pois considerando o cenário atual, estamos trabalhando bastante para atrair o consumidor. 
Além dos brinquedos de personagens, que sempre fazem sucesso, os jogos educativos também devem se destacar", frisou a proprietária da loja.
Fonte: Amilson Ribeiro

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Fórum busca solução para crise


O Fórum Mogi Pede Água, que será realizado hoje (25), às 19h30, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi, no Centro Cívico, recebeu o apoio de 15 entidades e coletivos culturais. Além de lançar o aplicativo Tá Faltando Água, que possibilita o mapeamento dos pontos onde falta o produto a partir de notificações dos próprios usuários, o evento pretende mobilizar a sociedade na busca de soluções para a crise hídrica e de outros problemas ligados aos recursos hídricos, como a poluição dos rios.
Ao comentar os objetivos do encontro, José Arraes, presidente do Instituto Cultural do Alto Tietê (Icati), destaca que o Fórum pretende provocar a mobilização da sociedade tanto para a implementação de mudanças, como a economia de água no uso doméstico, quanto para ampliar a participação popular na tomada de decisões que vão influenciar na proteção, uso e produção dos recursos hídricos.
“Nós entendemos ser de fundamental importância as pessoas não desperdiçarem água para limpar o quintal ou separar o óleo que vai parar nos rios, mas há uma necessidade de a sociedade organizada opinar e também decidir sobre o futuro e a proteção dos mananciais. É mais ou menos assim, quem foi que disse que trazer a água do Rio Guaió para Taiaçupeba seria a melhor opção? O cidadão precisa ter instrumentos para também decidir as ações para combater a crise hídrica”, defende.
Desafios não faltam. Em toda a bacia do Tietê há problemas flagrantes como os enfrentados pelos moradores da vizinhança do Ribeirão Ipiranga, que percorre diversos bairros mogianos até chegar ao rio, que começa a morrer em Mogi, a poucos quilômetros da nascente, como revelam os índices de qualidade feitos por órgãos governamentais e ONGs. 
Apoio
Desde que foi lançado, o evento recebeu o apoio das seguintes entidades e órgãos: Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes (Aemc), OAB de Mogi das Cruzes, regional do Ciesp Alto Tietê, Associação dos Docentes da UMC (ADUMC), Aliança pela Água, Rede Nossa São Paulo, Instituto Cultural e Ambiental Alto Tietê (Icat), Coletivo de Luta pela Água - SP, Apeoesp de Mogi das Cruzes, Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, Colégio de Arquitetos, Bio-Bras, além dos coletivos culturais Galpão Arthur Netto, Casarão Mariquinha e ONG Makaúba.
Hoje à noite, no primeiro encontro, durante uma hora, José Roberto Kachel, engenheiro civil e sanitarista, e a ambientalista Marussia Wately, da organização Aliança pela Água, vão expor seus pontos de vista sobre a crise hídrica; depois, os demais participantes deverão traçar as próximas metas do grupo. Inclusive, a maneira como serão utilizados os dados reunidos pelo aplicativo Tá Faltando Água, que permite as notificações sobre a falta do produto e a visualização do cenário de desabastecimento das cidades. 
Fonte: Eliane José


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Expo Pais & Filhos aberta hoje


Realizada desde 2001, a Expo Pais & Filhos foi aberta hoje (24) na Praça de Eventos do Mogi Shopping, com a participação de 51 empresas e prestadores de serviços. Até domingo, a administradora de empresas Maria Paula de Almeida, da MP Feiras e Eventos, prevê a presença de 45 mil pessoas, entre consumidores e empreendedores.
Modalidade de exposição de serviços e mercadorias em crescimento nos últimos anos, as feiras são consideradas uma importante ferramenta para dar visibilidade ao empreendedor e elevar os níveis de vendas alcançados pelos participantes. “Os bancos e instituições financeiras têm apontado as feiras como um dos mecanismos de vendas que apresentam os melhores resultados na atualidade”, afirma Maria Paula, uma carioca que chegou à Cidade 26 anos atrás para cursar a Faculdade de Administração de Empresas da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), e que tem organizado diferentes modalidades de feiras de negócios realizadas na Capital e no Alto Tietê.
Mas, e a crise? Maria Paula defende que é justamente num momento como esse que a participação e visita em feiras geram negócios e oportunidades. Ela argumenta: “Para quem expõe, esse é o momento oportuno. Em uma feira, há a divisão dos custos entre os expositores, e o investimento é menor em uma ação que terá resultados tanto em negócios fechados, como na possibilidade de dar maior visibilidade ao que a empresa oferece e vende. Para quem visita, é um momento interessante, porque em um curto período, com todo o conforto e comodidade, o consumidor tem à disposição um grande número de empresas que, por estarem em uma feira, vão apresentar produtos com preços menores e condições diferenciadas daquelas oferecidas normalmente”.
Empresas conceituadas nos ramos de moradia, decoração, construção, educação, cultura, esporte, lazer, eventos, automóveis, saúde e beleza, arquitetura e turismo, vão apresentar seus produtos e negócios, no evento que tem apoio do jornal O Diário. “Essa feira tem o objetivo de reunir, num mesmo momento, empresas que oferecem serviços e produtos que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas, da família. São participantes conceituados, tradicionais, que vão atender a tudo o que uma família espera: uma escola para um filho adolescente, criança ou bebê. Se a ideia é mudar de casa, por exemplo, há construtoras com seus principais lançamentos”, acrescentou a organizadora.
A Expo Pais & Filho foi aberta hoje, às 10 horas, e poderá ser visitada até às 22 horas. No domingo, o horário de atendimento será das 13 às 21 horas, na Praça de Eventos do Mogi Shopping, localizado à Avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, 1001.
Fonte: O Diário

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Campanha da Fiesp critica a criação de mais impostos

Manifesto já registrou, até a tarde de ontem, quase 90 mil assinaturas de insatisfeitos com a alta carga tributária.



Com o objetivo de pressionar o governo Dilma Rousseff contra o aumento e a criação de impostos, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançou, na última segunda-feira, a campanha "Não Vou Pagar o Pato". O manifesto já registrou quase 90 mil assinaturas até a tarde de ontem.
A atual carga tributária é alta. Um exemplo é o preço da passagem do transporte público que custa R$ 3,50. Deste valor, R$ 1,18 é imposto. No caso da gasolina que custa R$ 3,09 o litro, R$ 1,86 é tributo. As informações estão no site da campanha (www.naovoupagaropato.com.br). A ação também foi criada para conscientizar a sociedade sobre a carga tributária, segundo Paulo Skaf, que preside a Fiesp. "Material escolar tem 40%, em média, de impostos", afirmou. "Naquela geladeira de R$ 1.000 há R$ 400 de impostos", exemplificou.
Para o diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), José Francisco Caseiro, a campanha é fundamental para conscientizar as pessoas sobre os impostos que são muitos, além de serem mal aplicados. "É preciso lutar contra a criação de mais impostos e demonstrar às autoridades o descontentamento existente hoje e que é hora do governo fazer a parte dele, cortar na carne. Costumo dizer que o imposto é um mal do século e, como uma doença, precisa ser combatido", avaliou.
A expectativa com o início a campanha é sensibilizar as autoridades e "frear" a criação de impostos, segundo Caseiro que destacou o fato de os Impostos Predial e Territorial Urbano ou o de Propriedade sobre Veículos Automotores não serem os únicos tributos pagos pelos contribuintes. "O brasileiro paga mais de 60 tributos e contribuições, que incidem sobre a renda, previdência, sobre o patrimônio e sobre os bens consumidos", explicou. "Estima-se que de 12 meses trabalhados pelos brasileiros, cinco são para pagar impostos. É por isso que não podemos permitir que a população 'pague o pato' pela série de equívocos que tem ocorrido na economia nacional".
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos Miguel Torres também é a favor da campanha. "Acho que agora o empresariado está se movendo. Acredito que a solução seria uma reforma tributária", ressaltou. "Essa é uma campanha importante. Os trabalhadores assalariados pagam cada vez mais impostos. E esses tributos não são aplicados de forma adequada, pois vemos que falta saúde, transporte e educação".
Fonte: Portal News

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Elefante democratiza marketing


Cinco anos após seu surgimento, em Mogi das Cruzes, como um site de compras coletivas, o Elefante Verde está consolidado como uma poderosa startup que oferece suporte eletrônico visando democratizar o acesso ao marketing digital para mais de 50 franqueados espalhados por 12 estados brasileiros. Um negócio que envolve uma espécie de catálogo virtual com cerca de 600 mil empresas dos mais variados segmentos em todo o País, 15 mil delas apenas em Mogi.

Uma empresa de apenas 15 funcionários que, no ano passado, foi escolhida como uma das dez brasileiras do setor com maior potencial de impacto social no País, o que valeu a seu principal idealizador e dirigente um estágio de 10 dias junto ao Vale do Silício, conhecido como um dos mais avançados polos tecnológicos do planeta, que concentra algumas das principais empresas de tecnologia da informação de todo o mundo.

A startup mogiana também acaba de ser incluída entre as 30 primeiras de um seleto grupo de 50 empresas de grande potencial para negócios escolhidas pelo Banco Itaú para ter uma filial dentro do Cubo, um prédio preparado pela instituição financeira, na Capital, especialmente para facilitar os contatos com investidores ou fundos de investimentos, com objetivo de alavancar futuros negócios.

O reconhecido potencial do Elefante Verde, que tem dobrado de tamanho a cada ano e que continua crescendo, mesmo durante o atual período de crise, segundo seus dirigentes, é o principal trunfo para conseguir, nos próximos cinco anos, cumprir a meta de estar presente em todos os estados brasileiros, além de estender sua atuação a toda América Latina. Os contatos com novos investidores e a eficiência do modelo de negócios voltado especificamente para os pequenos empresários são a garantia vislumbrada pela atual diretoria para acreditar na plena viabilidade de seus projetos.

Franquias

Aos 32 anos, Caio Sigaki se lembra perfeitamente de quando chegou a Mogi, cinco anos atrás, com a ideia de criar um site de compras coletivas. Até então, ele era franqueado de uma escola profissionalizante, que decidiu investir em algo diferente. As compras coletivas realizadas pela internet eram o grande desafio da época, que ele e mais um amigo decidiram encarar.

Surgia então o Elefante Verde, que mesmo concorrendo com pelo menos mais 15 sites semelhantes, conseguiu se sobressair e se manter no mercado.
Já no ano seguinte, com a experiência obtida como franqueado, achou que poderia estender seu modelo de negócios por meio de franquias. O projeto se consolidou e a primeira delas logo surgiu na cidade mineira de Ponte Nova.

Outras viriam a seguir, mas, antes disso, ao notar os primeiros sinais de decadência das compras coletivas, ele decidiu trocá-las pelas plataformas de marketing digital, que ofereciam vários serviços a pequenos empresários ou autônomos interessados em divulgar seus serviços na internet.
A grande sacada do novo modelo era garantir visibilidade a seus potenciais clientes, que sem condições para pagar pela exposição em grandes veículos de comunicação, se dispunham a gastar bem menos para receber a plataforma do Elefante Verde.

A startup passou a oferecer à empresa parceira um espaço privilegiado no site, ranqueamento no Google, e-mail de marketing, cupom de descontos e um serviço de avaliação feita pelos próprios consumidores, que analisam e julgam o serviço que lhes é oferecido.

Cada cliente paga uma taxa que varia de R$ 5 mil a R$ 25 mil, além de 7% ao mês sobre o faturamento bruto, o que é controlado por meio da própria plataforma de negócios. Cabe, então, ao franqueado, buscar a sua clientela junto à sua cidade, ou região de atuação.

Tudo feito via internet, a partir da sede da empresa, localizada na Rua Coronel Souza Franco, no Centro de Mogi.

As franquias logo chegaram a meia centena, que vão desde Rio Branco, no Acre, até a conhecida Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, onde o franqueado é também o dono de uma empresa denominada “Carteiro Amigo”, responsável por entregar correspondências e compras feitas pela internet aos moradores de barracos localizados em pontos onde os entregadores convencionais não conseguem chegar em razão das restrições impostas pelos traficantes de drogas que dominam o local.

Com ajuda do franqueado, o Elefante Verde conseguiu criar o primeiro mapa da Rocinha disponibilizado na internet. E utilizando esta plataforma, ele consegue vender para toda a comunidade da Rocinha, fato que se transformou num case de sucesso, já explorado por publicações especializadas.

Mogi

Em Mogi das Cruzes, o grande catálogo eletrônico do Elefante Verde possui registradas pelo menos 15 mil empresas, divididas entre oito categorias básicas para facilitar o acesso, via internet: bares/baladas, beleza/saúde, compras, cursos, esporte/fitness, gastronomia, serviços e viagens/hotéis.
A clientela local mais os franqueados de 12 estados, com cerca de 600 mil empresas cadastradas, garantem ao Elefante um milhão de visualizações a cada mês, número que pode estar muito próximo de ser superado graças à constante evolução do site, que agrega novos serviços para a clientela, e ao lançamento de um aplicativo que irá facilitar o acesso por meio de smartphones.

“Nosso objetivo é facilitar o acesso do pequeno empresário ao marketing digital”, garante Sigaki, que cobra entre R$ 59,00 e R$ 300,00 para que o cliente venha a ter o seu negócio em destaque entre os catalogados da startup por mês. Esse valor pode variar dependendo da quantidade de serviço que o cliente queira apresentar aos internautas. Com uma senha, o cliente pode gerir o seu site alterando ofertas ou modificando preços e produtos, sempre com o suporte vindo de Mogi ou do franqueado ao qual ele estiver vinculado.

Para fazer funcionar toda essa estrutura, o Elefante Verde mantém uma dezena e meia de pessoas em sua sede, em Mogi, sendo que seis delas se preocupam unicamente com a tecnologia para cuidar do produto e mantê-lo sempre atualizado, conforme exige a rapidez do mundo virtual.
E para alcançar os planos de atender a toda América Latina, os sócios responsáveis pelo Elefante Verde estão permanentemente em contato com investidores que poderão possibilitar a evolução do negócio, mesmo durante um ano de crise econômica.

“É justamente em tempos de dificuldades que o pequeno empresário precisa vender, divulgando melhor o seu produto. E o marketing digital é o caminho mais fácil para isso”, afirma Sigaki, sabedor de que há uma enorme clientela a ser conquistada. Dados do mercado virtual apontam que 70% dos pequenos empresários ainda estão fora da internet, num momento em que mais da metade da população tem acesso à rede.

“Nosso objetivo é divulgar o nome de Mogi das Cruzes, procurando sempre valorizar ao máximo a nossa Cidade”, afirma Sigaki, ressaltando que uma das metas do Elefante é chegar a ser “a melhor empresa para se trabalhar em todo o Alto Tietê” e, com isso, conseguir atrair as melhores cabeças pensantes do setor digital da Região para “que possamos continuar crescendo”. A ideia de se criar um bom ambiente de trabalho visa atrair talentos de Mogi e cidades próximas que hoje estão atuando junto a empresas da Capital e até de outros estados.

Fonte: Darwin Valente

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Produtores de orquídeas em Mogi param de importar por causa do dólar


Os agricultores de Mogi da Cruzes pararam de importar mudas de orquídeas e começaram a cruzar as espécies nos próprios laboratórios, em sítios da cidade. A mudança ocorre por causa da alta do dólar, e visa manter a oferta até a diminuição da valorização da moeda americana.

Em Mogi das Cruzes ainda é possível encontrar orquídeas falenópsis, mas é um dos últimos lotes dela em um sítio da cidade. "Por enquanto a gente tá tendo muda ainda para suprir uns dois anos, mas eu acredito que do terceiro ano para frente nós teremos um buraco na produção.

 A gente estava com um projeto de ampliar a área de produção de agricultor falenópsis, mas a gente já viu que com essa alta do dólar e a importação cara do jeito que está, a gente resolveu colocar um outro produto no lugar, que são as cattleya", explica o agricultor Charley Suzuki, sobre a importação de produtos de Taiwan.
A iniciativa de investir em plantas importadas começou ainda quando o mercado vendia apenas orquídeas de uma cor só, por serem exóticas, com desenhos nas pétalas e coloridas. Mas o problema agora é conseguir a mesma variedade que os clientes estão acostumados no Brasil.

O produtor acredita que a tecnologia estrangeira não se compara com a nacional, mesmo assim aposta no laboratório da propriedade para conseguir outros cruzamentos. A solução foi contratar uma empresa do interior do estado, que faz clone de mudas importadas. A medida vale a pena, já que uma muda exportada sai para o apicultor a R$ 5,50, enquanto a adquirida com a empresa sai a R$ 1,80.

"O mercado está aquecido, só que para a gente estar vendendo bem, a gente teve que abaixar os preços, então a margem de lucro nossa caiu muito. Para você ter uma ideia, no ano passado a gente vendia um falenópsis a R$ 25, este ano está sendo vendida a R$ 18.

Em outra propriedade de Mogi das Cruzes, em que a produção de orquídeas importadas é de 15 mil por ano, os contratos com fornecedores holandeses e de Taiwan não serão renovados, isso porque o preço final ainda é pequeno para suprir as despesas.

O produtor acredita que o investimento próprio na criação de mudas possa se tornar um novo negócio, com a venda para outros produtores, dependendo de como ficará o mercado. "Tem os plásticos de cobertura das estufas, as telas e os insumos, alguns são importados, e isso vai onerando para a gente o custo. 

Então a gente vai ter que tentar passar no preço final do produto. Mas hoje está um pouco complicado, a gente tem que continuar segurando o preço, os produtores cada vez vão diminuindo a rentabilidade e os produtores pequenos vão ter que fechar as portas", explica o agricultor Tsutomu Makita.
Fonte: G1

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Indústrias mantêm demissões na Região


Pelo sétimo mês consecutivo, a indústria do Alto Tietê demitiu trabalhadores. Em agosto último, foram fechados 750 postos de trabalho, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Os números são assustadores. Só neste ano, o setor industrial demitiu 3.350 pessoas nas cidades de Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis. 
Se for levado em conta o período de 12 meses, os resultados são ainda piores. A indústria da Região reduziu em 5,63% o quadro de funcionários. Ou seja, 4.050 postos de trabalho foram fechados no Alto Tietê entre setembro de 2014 e o último mês.
Especificamente em agosto passado, a retração no nível de emprego foi de 1,10%. Um número bem diferente do registrado em agosto de 2014, quando o saldo foi positivo em 0,76. Aliás, esse foi o pior mês de agosto desde o início da série histórica em 2005. O desempenho do emprego no Alto Tietê também foi mais negativo do que na Grande São Paulo (-0,88%) e no Estado (1,09%).
Para o diretor do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro, os números da pesquisa simplesmente retratam a realidade vivida nas indústrias do Alto Tietê. Segundo ele, salvo algumas exceções, a maioria das empresas está demitindo em razão da baixa produção e da necessidade de corte de despesas. 
“A demissão acaba sendo inevitável depois que se esgotam as possibilidades de banco de horas e férias coletivas e, principalmente, diante da falta de perspectivas de mudanças no cenário econômico”, avalia o dirigente. 
Fonte: Mara Flôres

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Região deve admitir 2,8 mil para o Natal


As contratações de final de ano devem ter início no próximo mês, com a proximidade do Dia das Crianças. Entretanto, o melhor momento para quem vai buscar uma vaga temporária deve chegar em meados de novembro.
A expectativa para a Região é repetir o resultado do ano passado, quando cerca de 2,8 mil trabalhadores foram contratados no último trimestre. A avaliação é do presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio (Sincomerciários) de Mogi, Jair Mafra.
Ele acredita que a crise econômica não deve afetar tanto as contratações de final de ano. “Sempre há uma expectativa de reação e melhora nas vendas do último semestre. Mesmo com as eleições de 2014, a expectativa de contratações para as vendas do final do ano passado se manteve e, por amostragem, gerou um número aproximado de 2,8 mil empregos temporários”, ressalta.
De maneira geral, afirma Mafra, não há um perfil pré-definido de trabalhadores com mais chances de serem contratados. “Geralmente, as empresas fazem os próprios treinamentos e capacitações específica para o sistema de trabalho e produtos; inclusive, a maioria das empresas utiliza os mesmos critérios para contratação de empregado fixo ou temporário”, aponta.
O presidente do Sindicato também afirma que não deve haver redução salarial em relação aos anos anteriores, já que é garantido aos empregados do comércio, fixos ou temporários, o piso salarial normativo da categoria. Hoje, esse piso é de R$ 1.089,00, podendo variar porque as micros e pequenas empresas têm condições especiais que garantem um piso normativo diferenciado.
“Para aqueles que ganham somente comissões é estipulada uma garantia mínima de R$ 1.276,00. Esses valores devem ser reajustados em breve, pois estamos em negociação salarial com o Sindicato do Comércio Varejista, já que a data-base do comércio em nossa região é 1º de setembro”, completa Mafra.
Ele afirma que a Região “não foi tão afetada pela crise”. Obviamente, observa, “houve uma retração no consumo com o pessimismo gerado pela crise política e todos tiveram que adequar seus gastos ao momento econômico do País”.
Um fator que prejudicou as vendas de alguns setores do comércio foi o clima indefinido do inverno, principalmente em lojas que esperavam vender mais produtos da estação. Por fim, a expectativa é de que o resultado deste ano seja semelhante ao de 2014, sem retração. “De forma geral, o que se registra na maioria dos segmentos é um crescimento menor do que o esperado”, avalia. 
Fonte: Danilo Sans

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Desemprego na construção civil preocupa


“Para não dizer que está parado, o mercado está muito devagar”. A constatação é do diretor regional do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mogi das Cruzes (SindusCon), Mauro Rossi, que avalia as vendas do setor como fracas e diz que o número de distratos (desistências de contratos tem crescido nos últimos meses). O índice de emprego, que serve de parâmetro para avaliar a saúde do segmento, também vem fechando no vermelho.
De acordo com pesquisa realizada pelo SindusCon-SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o setor apresentou decréscimo de vagas entre junho e julho deste ano em Mogi das Cruzes (-237 postos) e em Suzano (-190 postos). Os números equivalem a, respectivamente, uma perda de 2,57% e 6,46% da força de trabalho na construção civil dos dois municípios. Mogi também fechou no vermelho no acumulado do ano - levando em conta as demissões e contratações - com déficit de 177 vagas.
Para Mauro Rossi, o setor deve ter dificuldades para se recuperar, sobretudo por conta da recente perda de grau de investimento do País, que deve resultar em problemas para obtenção de crédito, taxas mais altas e produtos mais caros. “Para o nosso setor, devido à dificuldade de crédito e a impossibilidade do governo em manter os programas sociais, as vendas vão cair ainda mais e o nível de inadimplência irá crescer. Acredito que, se não inviabilizar, vai ao menos comprometer - e muito - o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ e também as Parcerias Público Privadas”, destaca.
Fonte: Danilo Sans

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Imóveis têm demanda aquecida


Mogi das Cruzes é a 15ª cidade com mercado imobiliário mais atrativo do Estado, segundo levantamento realizado pela consultoria Prospecta Inteligência Imobiliária e divulgado pelo portal Exame.com. O estudo levou em consideração 5.553 municípios com menos de 1 milhão de habitantes (99% das cidades brasileiras) – sendo 642 em São Paulo.
O ranking contempla as regiões que devem se destacar no mercado imobiliário nos próximos meses e anos por possuir demanda aquecida. No ranking estadual, Mogi das Cruzes está situada entre Bauru e Taubaté. 
As primeiras cidades do ranking apresentam como característica comum renda per capita elevada, população com alto nível de instrução e de vínculo empregatício,  número considerável de empresas atuantes e déficit imobiliário elevado. Esses dados foram tabulados e resultaram no Índice Lead.
Mogi das Cruzes também está bem pontuada em relação às demais cidades brasileiras, ficando na 46ª colocação no ranking nacional, entre Uberaba, em Minas Gerais, e São João do Meriti, no Rio de Janeiro. A Cidade subiu uma posição em relação ao último levantamento, divulgado em fevereiro deste ano.
 No Alto Tietê, apenas Mogi e Suzano estão entre as 100 melhores cidades do Brasil em atratividade imobiliária; Suzano é a 76ª. Segundo a pesquisa, os dois municípios apresentam ótima atratividade para imóveis de todos os padrões. 
Fonte: Danilo Sans

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Inadimplência nas contas cresce 40%

Reajuste das tarifas das distribuidoras de energia provocou aumento de atrasos dos consumidores; feirão foi realizado em Mogi para renegociação



Desde que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste das tarifas das distribuidoras de energia elétrica no início do ano, o índice de inadimplência cresceu até 40% na região, segundo o analista comercial da EDP Bandeirante em Mogi das Cruzes, Samuel Henrique Galvão. Para conseguir recuperar os valores atrasados, a empresa realizou ontem um feirão para renegociação de dívidas na unidade mogiana. O projeto, considerado ainda piloto, deve ser adotado nas demais agências da região nos próximos finais de semana.
Em Mogi, a loja da avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, no centro, ficou aberta das 8h30 às 16h30, exclusivamente para essa ação, recebendo clientes da cidade que apresentam com contas em atraso e tinham interesse em negociar. Os consumidores encontraram facilidades no pagamento por meio de negociação personalizada, com juros reduzidos e prazo ampliado para o parcelamento dos valores devidos.
"Nós encaminhamos mensagem SMS para 900 pessoas de Mogi que apresentavam as dívidas mais altas, sendo a maioria residências e alguns comércios pequenos. No total, desses contribuintes, a dívida soma R$ 600 mil em média. O parcelamento varia de acordo com o valor do débito, mas pode até ultrapassar 36 parcelas", destacou Galvão. Segundo ele, a EDP criou uma tabela especial mais flexível de juros e multa justamente para o feirão. Após as primeiras 4 horas de atividade do feirão, pouco mais de 40 haviam passado no local para fazer a negociação.
Em função no aumento da tarifa, a expectativa da distribuidora de energia com a ação é conseguir reduzir a inadimplência. "Nós percebemos que os atrasos aumentaram até 40%. Muitas pessoas que antes pagavam em dia, agora já estamos percebendo que elas não estão conseguindo pagar. Esse projeto-piloto foi criado para tentar uma redução. Aqui o contribuinte encontra condições diferenciadas e a expectativa é que as demais lojas também adotem isso". A escolha da unidade de Mogi para iniciar a campanha se deve à infraestrutura para abrigar as pessoas e à possibilidade de pagamento imediato com cartão de débito nos totens de autoatendimento.
Aprovado
O preparador de máquinas Donizete Ferreira esteve ontem na unidade para negociar sua dívida e aprovou a ação. "Para mim, que tenho cinco contas atrasadas, foi muito bom, valeu a pena. Os juros e multas são menores e isso ajuda bastante", detalhou.
Fonte: Portal News

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Modelo adotado na nova Flaviano cai no gosto dos comerciantes

Após a revitalização da via, lojistas de ruas vizinhas solicitam que reforma chegue a outros pontos da região.



Depois da revitalização realizada na rua Professor Flaviano de Melo, no centro de Mogi, os comerciantes das ruas vizinhas solicitam que a reforma seja feita em outros pontos. Os lojistas da rua Coronel Souza Franco, localizada na lateral do Mercado Municipal, avaliaram que a transformação do local em um calçadão aumentaria o fluxo de pedestres e melhoraria as vendas.
A Prefeitura de Mogi das Cruzes considerou "inevitável" a revitalização da via, no entanto, informou que não existe prazo para que a obra seja realizada.
A professora aposentada e comerciante Maria Helena Carneiro Cury, de 79 anos, contou que ao longo dos anos acompanhou as mudanças na região. "Essa loja existe há 83 anos e era o meu marido, Wilson Cury, que tomava conta. Eu sou a favor da revitalização da rua.
Acredito que traria muitos benefícios e melhorias para todos. A Flaviano ficou muito boa e o fluxo de pessoas aumentou. Acho que poderiam fazer aqui na Coronel também, mas é preciso organizar para não atrapalhar a carga e descarga do Mercadão", destacou.
O vendedor Carlos Eduardo Amato, 57, afirmou que a revitalização refletiria positivamente nas vendas. "Esta reforma seria ótima. O movimento de pessoas iria aumentar. Resolveríamos ainda, a questão dos estacionamentos, pois hoje, a maior parte das vagas é usada pelos próprios comerciantes e os clientes estacionam em locais particulares", acrescentou.

Por meio de nota, a Prefeitura de Mogi informou que "no momento, os trabalhos na região central estão concentrados na construção da passagem subterrânea da praça Sacadura Cabral, tanto no que diz respeito a investimentos quanto a impactos na mobilidade urbana do Centro. 
Frente à aprovação da população quanto ao modelo adotado na rua Professor Flaviano de Melo, a administração municipal considera inevitável que outras vias da região recebam o benefício no futuro. Além disso, esta é uma discussão que deve ser feita com a participação da comunidade, da mesma forma que ocorreu tanto nas obras da Flaviano de Melo, quanto na passagem subterrânea".
Fonte: Luana Nogueira

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Cidades fazem cortes para enfrentar crise


A crise econômica atingiu em cheio as Administrações Municipais do Alto Tietê. Com arrecadação abaixo das previsões orçamentárias e aumento de gastos - com energia elétrica, por exemplo -, os prefeitos apertam os cintos para conseguir chegar ao final do ano com um mínimo de equilíbrio Na balança de receita e despesas. Em algumas cidades, a queda no orçamento bate os 20% e além da suspensão de festas, já se pensa em medidas mais extremas, como o corte do funcionalismo.
As dificuldades afetam todas as cidades. Em Mogi das Cruzes, que é a maior do Alto Tietê, a arrecadação está quase 7% abaixo do esperado, o que levou a Prefeitura a rever, para menos, a previsão orçamentária do ano que vem. Em Ferraz de Vasconcelos, que integra o grupo das 100 cidades mais pobres do País, o prefeito Acir Filló (PSDB) não titubeia em classificar a situação como “temerária”. 
“Os recursos do Governo Federal sofreram queda de 3,19%, concentrada sobre o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é a segunda maior receita do Município. Não houve interrupção de obras, mas estamos reduzindo o custeio do serviço público, como por exemplo em horas extras, consumo de combustível, manutenção de veículos, água, energia elétrica e material de consumo. É preciso reduzir o custeio da máquina pública para manter os investimentos sobre áreas essenciais”, diz Filló.
Mas é nas prefeituras menores, como são o caso de Biritiba Mirim e Salesópolis, que o quadro é mais preocupante. Essas cidades, em razão das restrições ambientais, não possuem indústrias, e os setores de serviços e comércios são tímidos. Elas dependem, quase que integralmente, de repasses dos governos federais e estaduais. E é aí que reside o problema maior, já que são justamente esses recursos que estão comprometidos. Com atrasos e valores inferiores ao previsto. 
Fonte: Mara Flôres

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Ferraz de Vasconcelos fará capacitações em parceria com Sebrae

Interessados devem se inscrever antecipadamente.
Encontros serão durante todo o mês de setembro.



A Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos, em parceria com o Sebrae, promoverá capacitações gratuitas para os empreendedores da cidade. Os encontros serão durante o mês de setembro. As inscrições devem ser feitas antecipadamente.

As palestras serão realizadas em cinco dias diferentes no mês de setembro. Cada encontro terá uma temática diferente. O primeiro, que será realizado na quarta-feira (9), será pautado pelo tema “Planejamento: o primeiro passo para começar o seu negócio”.

O segundo encontro será feito no dia 16, com o tema “Como motivar a sua equipe”. Para quem deseja entender um pouco mais sobre o aumento de vendas, deverá participar da palestra do dia 18. O Sebrae realizará um encontro, no dia 22, para tratar de como investir no planejamento e “Tudo o que o micro empreendedor individual precisa saber para estar legal” será o evento de encerramento, no dia 29.

O objetivo das palestras é orientar o público que deseja desenvolver trabalhos no setor empresarial e promover conhecimento contínuo que podem garantir a longevidade do negócio.

As capacitações serão feitas na Associação Comercial e Industrial de Ferraz de Vasconcelos, localizado na rua Bruno Altafin, 26, no Centro. As inscrições devem ser feitas pelo telefone 4722-8244 de segunda a sexta-feira, entre 8h e 17h.

A expectativa da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio é que, ao todo, mais de 250 pessoas participem das palestras. Desde 2013, quando o projeto foi implantado na cidade, 3.184 pessoas participaram das capacitações. O posto de atendimento ao empreendedor (PAE), também já atendeu 2.666 pessoas por telefone, e-mail e de forma presencial. Segundo o Sebrae, Ferraz é a segunda cidade do Alto Tietê que mais realiza atendimentos.

Fonte: G1