sexta-feira, 31 de julho de 2015

Encarecimento no custo da energia leva consumidor a negociar dívidas


O calote nas contas de energia elétrica passou de 6% para 17,35% este ano no País, se comparado com o primeiro semestre de 2014. Os dados são do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).
O aumento na inadimplência ocorreu por conta das altas taxas nas contas.
Foram pelo menos três reajustes, no período de um ano, e isso trouxe também, como consequência, o crescimento nas ocorrências de furtos de energia elétrica, que são as ligações clandestinas conhecidas popularmente como "gatos".
Um homem de 52 anos, que pediu para ter sua identidade preservada, sentiu o impacto e decidiu dar um "jeitinho brasileiro" para ter condições de arcar com as despesas, já que está desempregado.
Ele é carpinteiro e só tem renda quando surge trabalho. "Não tive condições de pagar as contas de luz, então o meu cunhado fez o 'gato'. No entanto, a Bandeirante flagrou e, além da multa, a energia da minha casa foi cortada", explicou.
O carpinteiro esteve ontem na sede da EDP Bandeirante para negociar a dívida da multa de R$ 2,7 mil e eliminar os juros. "Consegui parcelar, mas nem sei como vou pagar, porque a conta está muito cara", queixou-se.
"Acho um absurdo esses aumentos. Acredito que o governo devia criar um programa em bairros carentes, para famílias de baixa renda terem energia elétrica mais acessível", sugeriu.
Uma mulher de 47 anos também tentou negociar suas dívidas, na tarde de ontem, junto à EDP Bandeirante, mas, mesmo assim, ela afirma que não tem como pagar o montante.
O abastecimento de energia foi interrompido na casa dela por falta de pagamento.
"Tenho três boletos em atraso, mas não estou dando conta de pagar tudo. A água aumentou, a luz aumentou e tudo está muito mais caro. E, para piorar, estou desempregada e fazendo 'bicos', mas ainda não é suficiente", relatou a mulher.
A EDP Bandeirante, concessionária responsável pela distribuição de energia para os imóveis na maior parte do Alto Tietê, não fornece números de inadimplência.
No entanto, a distribuidora informou que negocia débitos em aberto com os clientes.
"Para solicitação de acordo, o consumidor deve dirigir-se a uma das agências munido de CPF, RG e do número de instalação que consta na fatura de energia elétrica. Clientes empresariais também devem apresentar documentos da empresa", informou a empresa, por meio de nota.
Fonte: Portal News

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Alto Tietê cai duas posições no ranking estadual de exportações

Exportação no 1º semestre foi 13,9% menor do que no ano passado. 

Crise também afetou a importação, que caiu 17,9%.

A indústria do Alto Tietê viu sua participação no mercado externo diminuir no primeiro semestre deste ano. Segundo levantamento dos Departamentos de Estudos de Pesquisas Econômicas (Depecon) de Relações Exteriores (Derex) do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e da Fiesp, a região reduziu as exportações em 13,9% e as importações caíram 17,9% no primeiro semestre deste ao, em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado coloca a Diretoria Alto Tietê do Ciesp na 22ª posição no ranking de exportação das 39 regiões industriais paulistas, responsáveis por 26,4% do que foi vendido pelo Brasil no mercado global.
A indústria regional vendeu, no primeiro semestre de 2015, US$ 399,1 milhões no mercado externo, volume é 13,9% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A situação atual é diferente da registrada no primeiro semestre do ano passado, quando o Alto Tietê teve alta nas exportações e ocupou a 20ª colocação no ranking estadual.

Com isso, a corrente de comércio regional teve retração de 16,5%, indo de US$ 1,31 bilhão para US$ 1,09 bilhão. O saldo da balança comercial, no 1º semestre de 2015, foi deficitário em US$ 294,1 milhões, enquanto, no mesmo período de 2014, o saldo foi deficitário em US$ 381,2 milhões, uma queda de 22,9%.

“Essa queda nas exportações e nas importações é reflexo também da crise pela qual a indústria de transformação passa. Agora, os números são preocupantes porque com a valorização do dólar, esperava-se um melhor desempenho das vendas externas, num contraponto aos negócios no mercado interno, que estão parados. Mas esse balanço mostra que, mesmo com o dólar alto, as nossas empresas enfrentam dificuldades para produzir e competir com os concorrentes externos, o que explica também a redução nas importações de matéria-prima e equipamentos”, avalia José Francisco Caseiro, diretor do Ciesp Alto Tietê. “Ou seja, está muito ruim internamente e também está difícil lá fora, salvo para algumas poucas empresas”, acrescenta. 
Produtos exportados
A remessa de produtos ao exterior dos oito municípios que compõem a Regional do Ciesp Alto Tietê, no 1º semestre de 2015, foi de US$ 399,1 milhões, enquanto no mesmo período do ano passado, ela somou US$ 463,5 milhões.

Nas exportações da região, os destaques são: Papel e cartão, obras de pasta de celulose, de papel ou de cartão (US$ 122,8 milhões); Produtos farmacêuticos (US$ 35,7 milhões); Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (US$ 33,2 milhões). Os principais destinos das exportações da região foram: Estados Unidos (21,7% do total exportado); Argentina (17,6%) e Paraguai (5,9%).
Já as importações caíram 17,9%, passando de US$ 844,7 milhões para US$ 693,1 milhões, entre o 1º semestre de 2014 e o mesmo período de 2015. Na pauta importadora da região, os destaques são: Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (US$ 125,1 milhões); Produtos farmacêuticos (US$ 97,0 milhões); Produtos químicos orgânicos (US$ 83,5 milhões).

As principais origens dos produtos importados pelo Alto Tietê foram: Estados Unidos (21,4% do total importado); Alemanha (15,4%) e Japão (11,5%).

Destaque
Segundo o levantamento da Fiesp/Ciesp, a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o município de Suzano é o principal exportador da região, respondendo por 68,7% (US$ 274,1 milhões) das exportações do Alto Tietê.

Mogi das Cruzes ocupa a segunda colocação, com US$ 85,3 milhões (21,4% do total). Biritiba Mirim é a única cidade da regional que não registrou nenhuma venda no comércio externo no primeiro semestre.
Nas importações, o município de Suzano também é o principal destaque da região, respondendo por 59,5% das importações do Alto Tietê, com um volume de US$ 412,3 milhões em aquisições no mercado global. Novamente, Mogi das Cruzes aparece em segundo lugar, US$ 184,5 milhões importados, o que corresponde a 26,6% do total.
Fonte: G1

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Crise aumenta inadimplência e afeta gestão de condomínios no Alto Tietê


Com a inflação e o desemprego em larga escala, o orçamento de grande parte das famílias mudou. Elas são obrigadas a fazer escolhas na hora de pagar as contas e muitas estão deixando pra trás justamente a taxa do condomínio onde moram.
Um levantamento do Sindicato da Habitação mostra que o número de ações judiciais por falta de pagamento das taxas de condomínio, em São Paulo, cresceu cerca de 46,5% em junho deste ano se comparado ao mesmo mês de 2014. Isso significa que em um ano, 277 pessoas não conseguiram manter esse tipo de despesa na capital.
No Alto Tietê não há dados específicos sobre este tipo de inadimplência, mas muitas administradoras já sofrem para receber os pagamentos. O escritório da administradora Lilian Alves de Fraga Melo cuida de 36 condomínios em Mogi das Cruzes. O índice de devedores, era de  10%, mas desde março passou para 18%.
“Mandamos aviso de débito, de cobranças, nós entramos em contato para que os moradores venham fazer um acordo extra-judicial para que não seja implantado outros valores neste acordo e tentamos adequar essa valor de acordo com o orçamento que as pessoas tem em suas residências”, explicou.
E a administradora diz ainda que quem sempre está em dia com as taxas pode ter que pagar essa diferença. “As pessoas deixam de pagar, o condomínio deixa de arrecadar, e o que se fazia com um valor tem que ser feito com menos ou não ser feito”.
O advogado Caio Vano Cogonhesi, especialista em direito imobiliário explica que este tipo de dívida fica com o imóvel mesmo que ele seja vendido e que ter débitos com o condomínio pode causar várias penalidades como a perda da moradia. “A maior penalidade para o morador é poder perder a unidade imobiliária e ser impedido de votar em assembleia. O ideal é que o morador procure a administradora do condomínio e tente fazer uma negociação”, diz.
Fonte: G1

terça-feira, 28 de julho de 2015

Lojistas voltam a pedir carro na Flaviano


Os comerciantes da Rua Professor Flaviano de Melo estão contando os dias para a conclusão da revitalização da via. Segundo eles, as obras da Prefeitura, concentradas no trecho entre as ruas Presidente Rodrigues Alves e Padre João, nas proximidades da Catedral e do antigo prédio da Telefônica/Vivo, afastam os consumidores e causam prejuízos aos donos dos estabelecimentos, que ainda discutem a liberação do trânsito na via aos sábados. Nos locais onde os serviços já foram concluídos, as pessoas reclamam ainda do mau cheiro exalado dos bueiros. Os trabalhos, orçados em R$ 3 milhões, que começaram em setembro de 2014, estão com mais de 70% dos serviços executados.
O problema maior é enfrentado por aqueles que têm comércio em frente à obra e são obrigados a conviver com a poeira e sujeira. Em uma das lojas, a proprietária Michelle Yuri disse que o movimento caiu, especialmente nos últimos dias, em razão das dificuldades de acesso aos pedestres. “Alguns serviços poderiam ser feitos à noite ou aos finais de semana. Mas, em vez disso, dificultam a passagem das pessoas. No último sábado, dia de maior movimento, ninguém conseguia passar pela calçada”, lamenta.
O proprietário de uma lanchonete, Jurandir Ferreira de Oliveira, afirma que seu comércio registrou queda de 50% nas vendas. “Estamos contando os dias, porque temos expectativas positivas com relação aos resultados”, afirma. Da mesma forma, o responsável pelo estacionamento que fica no trecho, Evangivaldo Azevedo Coto, o Nego, conta que com o fechamento da rua está conseguindo atender apenas alguns clientes, em razão da dificuldade de acesso. 
Fonte: Silvia Chimello

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Mogiano adota novos hábitos de consumo


Diante da crise econômica, o consumidor mogiano está tendo de gastar sola de sapato para manter a geladeira e a despensa cheias. Procurar pelas ofertas, em diferentes estabelecimentos, é a solução para o enfrentamento dos preços absurdos, segundo eles. Substituir um tipo de alimento por outro mais barato também vale e, por fim, há muita gente desistindo das compras de mês e optando por adquirir menos produtos em mais idas ao mercado.

Nesse mês, um alimento específico surpreendeu a todos pelo aumento nas gôndolas: a cebola. Essencial para temperar, ela está presente no dia a dia da população, mas deve ficar fora das receitas por um tempo. Em Mogi, a reportagem pesquisou o preço do produto em vários locais. O quilo mais barato foi encontrado a R$ 6,00 e o mais caro a R$ 12,00. “Eu me lembro que no começo do ano a gente comprava um quilo de cebola por R$ 1,20, R$ 1,50 no máximo. Já peguei uma promoção de R$ 0,90. Agora não dá mais. A gente compra uma ou duas só para usar nos pratos em que não tem como a cebola ficar de fora”, comentou a dona de casa Ana Lúcia Marcondes, 36 anos.

Já a também dona de casa Maria de Lourdes Ferreira, 53 anos, contou que cortou os produtos supérfluos como iogurtes, biscoitos e chocolates, mas também fez mudanças no cardápio da casa dela, aproveitando ofertas e usando frutas e legumes da época. “Eu busco a promoção. Não vou ao supermercado pensando em comprar determinado produto para a minha receita. Penso na receita depois que compro o produto, mais barato. Com a carne também acontece a mesma coisa. Eu costumava comprar alcatra e contrafilé. Hoje, já opto por uma carne moída porque é mais versátil e ainda pode ser misturada com outras coisas para render mais”, explicou Maria.

As mudanças feitas pelos consumidores se justificam. Além da cebola, que está muito cara, outros alimentos também sofreram o aumento dos preços repassado pelos produtores aos estabelecimentos e, consequentemente, aos clientes – culpa da inflação e também da sensação de insegurança que a crise traz, fazendo com que algumas coisas tenham preços elevados sem uma justificativa plausível. Um maço de brócolis, em média, está sendo vendido a R$ 4,00. O jornal encontrou pêra, por exemplo, a R$ 2,20 a unidade; R$ 5,69 o quilo do melão; R$ 4,00 o quilo da mandioca; R$ 5,00 o quilo da batata, R$ 10,00 o quilo da mandioquinha, R$ 15,00 o quilo de pimentão amarelo, e por aí vai.

Fonte: Sabrina Pacca

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Crise afeta arrecadação de Mogi


Ajustes fiscais à parte nas contas do Governo Federal, a Prefeitura de Mogi das Cruzes sofre com os efeitos da crise econômica e vê a sua arrecadação no primeiro semestre de 2015 ficar aquém do esperado. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, a Cidade contabilizou uma receita de R$ 506 milhões, maior que os R$ 464 milhões do mesmo período do ano passado, mas percentualmente menor por conta do orçamento total estimado em R$ 1,1 bilhão para este ano, superior ao R$ 1 bilhão previsto para 2014. 
O levantamento foi encomendado por O Diário à Pasta. Com base nos números é possível observar que o valor total estimado para os cofres municipais é de R$ 1.199.306.007,56, sendo que, deste montante, o Município já recebeu R$ 506.518.759,23 (42,23%). Entre janeiro e junho do ano que passou, a Prefeitura arrecadou R$ 464.769.747,76 (45,48%).
Segundo a Prefeitura, boa parte do que foi arrecadado veio de repasse do Governo do Estado. Apenas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): R$ 114.510.701,59 (10,49% maior que no primeiro semestre do ano que passou). O Imposto sobre Veículo Automotor (IPVA) chegou aos R$ 55.413.953,23 (8,71% maior que no mesmo semestre de 2014).
Em relação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a União também aumentou repasses, apesar dos tempos das vacas magras. O montante foi de R$ 30.169.978,58 (crescimento de 6,82% em detrimento a igual período do ano anterior). 
Fonte: Lucas Meloni

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Fábricas demitem 70 funcionários


Em tempos de vendas reduzidas e bastante instabilidade econômica, empresas instaladas em Mogi das Cruzes fizeram cortes de vagas e suspenderam contratos pela baixa procura por produtos. A General Motors (GM) teria dispensado, pelo menos, 30 funcionários desde janeiro - dentro de um universo de 720 -, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Região. Já na Gerdau, o número supera os 40 desligamentos. 
Com a taxa de inflação nas alturas, os ajustes fiscais da equipe econômica da Presidência da República sem efeitos práticos até aqui e com o crédito cada vez mais limitado, as grandes fábricas na Cidade sofrem com a crise. O problema maior é perceptível na Gerdau, que fabrica aços para outras empresas. “A maior cliente da Gerdau é a Mercedes-Benz, que está demitindo em larga escala. A venda é direta para a Mercedes. 
Desde janeiro foram 40 demissões na Gerdau (380 funcionários no quadro geral) e outras 30 apenas na GM (720 de trabalhadores na unidade do Taboão). Isso dá um panorama de como as coisas estão difíceis”, comentou Silvio Bernardo, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, ligado à Força Sindical, entidade de oposição ao Governo Dilma Rousseff e à política do Partido dos Trabalhadores. 
Nesta semana, a Mercedes-Benz do Brasil, localizada em São Bernardo do Campo, na região vizinha do Grande ABC, anunciou a abertura de um programa de demissão voluntária (PDV) que propõe a extinção de duas mil vagas de trabalho. É um dos maiores cortes da história da empresa alemã que já está há 70 anos no mercado brasileiro. A unidade fabrica caminhões. 
De acordo com Bernardo, muitos funcionários da Gerdau estão de braços cruzados. “Alguns estão com contratos suspensos e os que estão na ativa praticamente não produzem porque a demanda é baixa”, acrescentou. 
Fonte: Lucas Meloni

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Crise diminui o valor do aluguel no comércio


O setor comercial é um dos que mais tem sentido os reflexos da crise econômica nos últimos meses. É grande o número de pontos comerciais fechados na área central, os valores de aluguel despencaram nos últimos meses, mas mesmo assim existem muitos imóveis encalhados.
As vendas estão em queda e o desemprego começa a rondar o mercado. Os lojistas investem em liquidações para desovar os estoques, mas mesmo assim afirmam que não têm conseguido atrair os consumidores.
A situação é bastante crítica em uma galeria localizada no centro, que está com cerca de metade dos 46 boxes desocupados. “Até o inicio do ano tínhamos uma fila de espera e até brigas por parte de comerciantes que esperavam por um espaço. 
Agora, metade está fechada. Estamos oferecendo uma série de vantagens, reduzindo os valores dos aluguéis, negociando preços diferenciados para alta e baixa temporada, mas mesmo assim está muito difícil”, esclarece o gerente administrativo Márcio Sartori. 
Sartori afirma que os comerciantes que se mantém no local estão investindo em liquidações  para manter as vendas, mas mesmo assim, “o movimento de clientes está reduzido”. Disse ainda que conta o apoio do Sebrae para motivar e orientar os lojistas com a realização de cursos e técnicas para melhorar as vendas.  
Também vem buscando alternativas para atrair um número maior de público com a promoção de eventos, danças, música ao vivo, tudo para atrair os consumidores. O projeto inicial era para a instalação de mais de 70 boxes no prédio, que conta com um amplo espaço no andar superior, mas vai demorar mais um tempo para ser inaugurado.
“Não estamos nem fazendo contratos de locação. Os comerciantes que não estão conseguindo se manter, podem permanecer um  tempo fechado, sem custos, para esperar a crise passar e depois reabrir o negócio”, explica. Ele disse que houve uma redução nos valores da locação, que caíram de R$ 1.300,00 para R$ 800,00.
No Calçadão da Rua Dr Paulo Frontim existem vários espaços comerciais disponíveis e a tendência é de aumentar ainda mais a oferta de imóveis, com o fechamento de estabelecimentos. Na última semana, por exemplo, uma grande loja de calçados, a Iza, noticiou o fechamento do ponto comercial e iniciou uma grande queima de estoque, com redução de até 50% nos preços. A gerente Suellen Katinskas alega que a empresa apenas vai mudar de endereço e que logo deverá reabrir uma loja em um local mais movimentando. 
Entretanto disse que ainda não existem prazos previstos para a reinauguração. Sete funcionários serão demitidos. “A crise acabou provocando uma redução nas vendas tanto da loja de Mogi das Cruzes como na de Itaquaquecetuba. Mas, a intenção não é fechar a loja, e sim buscar um outro ponto mais estratégico”, reforça.
“Me sinto frustrada. Abrir uma loja era o meu grande sonho, mas não deu certo. As vendas estão caindo cada vez mais e não estamos conseguindo capital de giro para pagar aluguel, contas de água e luz, funcionários e renovar o estoque”. A declaração é da proprietária de um comércio de roupas na Rua Coronel Souza Franco, Marta Cristina Ferreira, afirma que “tentou de tudo”, mas não conseguiu vencer a crise. 
Outro que está fechando as portas “temporariamente” é o proprietário de uma loja de artigos esportivos na Rua Flaviano de Melo, Jeferson Shiga Caetano. Depois de dois anos no mercado, decidiu fechar o ponto para tentar buscar novas oportunidades com a família fora do Brasil. “Temos parcerias coma academias e temos conseguido nos manter no mercado, mas vou encerrar temporariamente porque temos propostas mais interessantes no Japão”, revelou.
Os representantes do setor imobiliários dizem que está aumentando a oferta de pontos comerciais. De acordo com o representante do setor na Associação Comercial de Mogi das Cruzes, Joaquim Paixão, o quadro é o reflexo da crise econômica. “Realmente isso vem acontecendo nos últimos meses, em razão da crise. Mas, atualmente muitos proprietários que receberam os imóveis de volta estão preferindo manter fechado a abaixar os preços”. Com o aumento da oferta, a tendência dos preços é de baixar, por isso, alguns estão optando pela flexibilizando os contratos para conseguir manter o inquilino nos imóveis. 
O gerente de outra imobiliária, Ademir Gomes da Silva, confirma o quadro. “A queda nos valores dos aluguéis está fazendo com que muitos proprietários coloquem seus imóveis à venda, que também estão paradas”, afirma. A orientação dele, no entanto, é para que os donos dos pontos comerciais procurem fazer acordos com os inquilinos para evitar maior prejuízo nesse momento de crise, que pode ser temporária. Ele lembra que mesmo fechado existem as despesas com pagamento de impostos e manutenção dos prédios. 
Fonte: Silvia Chimello

terça-feira, 21 de julho de 2015

Comércio fortalece Braz Cubas


Mogi das Cruzes possui atualmente 8.657 pontos comerciais, sendo que cerca de 30% deles estão instalados em Braz Cubas, o que representa aproximadamente 2.600 estabelecimentos. O setor, no Distrito, vem apresentando resultados positivos, apesar da crise econômica. Segundo dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, nos últimos três anos, o comércio registrou um crescimento de 20%.

Os investimentos públicos realizados no local nos últimos anos contribuíram com os avanços e os novos projetos prometem consolidar ainda mais a evolução do Distrito. O mercado imobiliário supervalorizou e está difícil encontrar espaços disponíveis, mesmo em plena crise.

Braz Cubas, que possui uma área de 36 km², com uma população estimada em 115 mil habitantes e 30 mil residências, vem atraindo grandes redes, franquias e também de pequenos e médios investidores. Atualmente o Distrito dispõe de várias lojas de departamentos, concessionárias de quase todas as marcas famosas de carros e motos, agências bancárias, diversas drogarias, restaurantes, supermercados e os mais diversos ramos de atividades. O setor de serviços também está fortalecido.

Os moradores do local não precisam mais se locomover até o centro da Cidade, para fazer compras, porque encontram de tudo no Distrito. A instalação da loja Havan, há cerca de um ano, com investimento de cerca de R$ 40 milhões, na Avenida Francisco Ferreira Lopes, criou um novo visual e opções de compras. A unidade tem atraído consumidores de todos os cantos da Cidade e Região.

Outro investimento recente foi o McDonald’s, instalado na Avenida Perimetral. Atualmente os principais pontos de comércio estão localizados no centro de Braz Cubas, mais especificamente na Rua Dr. Deodato Wertheimer. Entretanto, o Distrito agrega vários bairros, sendo que cada um deles possui um núcleo comercial. Um dos mais expressivos é o do Jardim Universo, cujos estabelecimentos se concentram na Avenida Japão, Rua Thuler e adjacências.

O potencial de crescimento do Distrito tem atraído ainda várias lojas, inclusive, algumas que andaram trocando o espaço do Mogi Shopping por Braz Cubas, como é o caso da Capture, que mantém, ainda, unidades na área central de Mogi das Cruzes. De acordo com a vendedora Cláudia Oliveira Vaccarelli, a decisão da empresa de transferir a loja foi acertada e positiva. “O Distrito está mais valorizado e cresceu muito. O prestígio do local aumentou. O poder econômico dos moradores também melhorou e a loja apresenta bons resultados. Valeu a pena porque o retorno é bem satisfatório”, avaliou.

A evolução e consolidação do setor são confirmadas por outros comerciantes de Braz Cubas, que apesar dos tempos difíceis de crise econômica, dizem que estão satisfeitos e têm expectativa positiva para o futuro. A certeza desses resultados foi o que estimulou os proprietários da Padaria Jolie a fazer um grande investimento em reforma e ampliação do espaço. Hilio Kuroda, que está há 18 no Bairro, conta que registrou um aumento de mais de 20% no movimento depois da abertura do Hospital Municipal de Braz Cubas, inaugurado há cerca de um ano.

“Isso deu uma nova injeção e motivou a reforma das nossas instalações, para poder atender a demanda”, relatou. Além de ampliar o espaço interno, ele contou que decidiu também construir estacionamento com 40 vagas para maior comodidade aos clientes. “Aumentamos ainda o nosso quadro e hoje estamos com 40 funcionários. Não temos do que reclamar. Os negócios estão indo bem e acredito que ainda vão melhorar mais”, declarou.

No início deste mês, o Distrito ganhou uma nova escola de informática, que foi inaugurada no último dia 4. O administrador do estabelecimento, Marcos Vinicius Santiago, explica que a escolha do local foi feita depois da realização de uma pesquisa que apontou o potencial de crescimento do local. “Fizemos uma pesquisa no centro e em outros distritos, como César de Souza, mas foi Braz Cubas que apresentou os melhores resultados. Foram avaliados itens como o crescimento do comércio, o número de habitantes e potencial do centro industrial”, revelou. Foi constatada ainda uma elevação no poder aquisitivo da população.

Santiago acredita que o crescimento do local foi estimulado também pela instalação dos novos equipamentos públicos. Disse, no entanto, que os preços dos pontos comerciais estão altos em comparação com outros bairros. Ele está pagando aluguel de R$ 1.400,00 por um espaço em uma sobreloja, que fica na Rua Dr. Deodato, mas está confiante no retorno do investimento, porque já iniciou as aulas e está tendo procura por parte dos alunos.

A comerciante Shima Sakaino Yokosawa, da Pitty Modas, também decidiu abrir uma nova loja no local há cerca de dois anos. “Hoje estamos com problemas de queda nas vendas por conta da crise econômica. A outra loja ainda apresenta melhor faturamento porque fica na Rua Moreira da Glória, local de maior movimento, mas mesmo assim acho que valeu a pena abertura dessa unidade, que pretendo manter em Braz Cubas”.

Ela disse que está apreensiva agora porque em breve vai ter de renegociar os valores do aluguel do ponto. “Todos os vizinhos disseram que houve grande reajuste nos preços dos pontos comerciais. Espero conseguir uma renegociação razoável por conta dos problemas provocados pela crise. Quero melhorar as vendas para não precisar reclamar dos preços do aluguel”, comenta. Também cobra policiamento no Distrito e diz que os clientes reclamam também da falta de vagas de estacionamento.

“Tenho muito orgulho de morar em Braz Cubas. Nasci, cresci e formei a minha família aqui. Vejo o Distrito evoluir e se desenvolver a cada ano. Os novos investimentos feitos aqui ajudaram a valorizar ainda mais. Hoje, as pessoas podem encontrar tudo por aqui e já não precisam mais ir até o centro da Cidade para fazer compras. Aqui tem tudo por preço mais baixo dos que os praticados em Mogi”.

A declaração é da comerciante Célia de Fátima Martins Murata, que há cinco anos é proprietária de uma floricultura. “Acredito que o bairro melhorou ainda mais depois da construção do hospital, porque deu uma dinamizada e trouxe muita gente para cá. Temos também agências bancárias que atraem moradores de toda a região”. As únicas queixas são com relação à falta de vaga de estacionamento e de segurança pública. Ela também acha que deveria haver melhoria na iluminação pública.

De acordo com a proprietária de uma loja de roupas na Rua Dr. Deodato, Iraci de Marco, que está estabelecida no local há seis anos, dá para perceber a valorização do bairro por conta dos novos investimentos. “Para se ter uma ideia, um ponto comercial pequeno no centro comercial do Distrito está sendo vendido por um preço que varia de R$ 60 mil a R$ 70 mil”.

Também nasceu no Distrito, onde mora com a família. Com o crescimento, o comércio está enfrentando problemas com a falta de vagas nas ruas centrais e por isso sugere à Prefeitura de Mogi das Cruzes que instale o estacionamento controlado, a Zona Azul. “Tem gente que chega cedo e deixa o carro estacionado o dia todo. Faltam vagas para os consumidores. A Zona Azul poderia evitar isso”, comenta Iraci. Também cobra mais segurança e diz que algumas lojas já foram assaltadas várias vezes.

Mais oportunidades a trabalhadores

Na contramão da crise econômica, o mercado de trabalho se mantém aquecido em Braz Cubas, em razão dos inúmeros investimentos que estão contribuindo para alavancar e fortalecer o comércio do Distrito. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Mogi e Região (Sincomerciário), Jair Mafra, que acompanha de perto o crescimento da região.

Mafra afirma que nos últimos seis anos o setor comercial do Distrito cresceu muito, com a instalação de grandes redes, bem como redes da região do Alto Tietê, que instalaram unidades em Braz Cubas. “Em paralelo a isso, o próprio Poder Público investiu em infraestrutura, abrindo espaço para este desenvolvimento. Hoje em dia, os moradores e trabalhadores de Braz Cubas não precisam sair do Distrito para fazer suas compras, para ter acesso à rede bancária ou até mesmo para ir a um hospital”, argumentou.

Todos esses fatores, segundo ele, tiveram reflexos no mercado de trabalho, com a abertura de novas vagas. “Obviamente este quadro aumentou a oferta de trabalho e, passada a crise econômica que o País atravessa, novos investimentos devem ser realizados, aumentando ainda mais as vagas de trabalho e desenvolvendo mais a Região, pois o Distrito de Braz Cubas é um gigante adormecido começando a acordar”, declarou.

Fonte: Silvia Chimello

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Indústrias mantêm demissões


Mais uma vez, o Alto Tietê apresentou mais demissões do que contratações no mês que passou. O nível de emprego industrial na diretoria regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) voltou a apresentar resultado negativo no mês de junho/2015 e fechou o primeiro semestre em baixa. A variação ficou em -0,81%, o que significou uma queda de aproximadamente 550 postos de trabalho. 
É o quinto mês consecutivo de demissões na indústria de transformação da Região. Nos primeiros seis meses do ano, o acumulado é de -2,43%, o que significa o fechamento de 1.750 vagas de emprego. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de -3,71%, representando uma queda de aproximadamente 2.650 postos de trabalho. 
Em junho, o índice do nível de emprego industrial na Diretoria Alto Tietê do Ciesp foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Máquinas e Equipamentos (-4,04%); Produtos de Borracha e de Material Plástico (-3,07%); Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (-0,78%) e Veículos Automotores e Autopeças (-0,52%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do índice total da Região.
“Tivemos um primeiro semestre de queda na atividade produtiva, com reflexo direto nas demissões. Só no Alto Tietê tivemos quase 1,7 mil postos de trabalho fechados em seis meses, o que indica que se não tivermos uma reação neste segundo semestre, os resultados de 2015 serão desastrosos e muito piores do que os registrados no ano passado”, avalia o diretor do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro, ao lembrar que a Região fechou 2014 com 1.950 postos de trabalho encerrados.
Fonte: O Diário

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Crise chega ao mercado de veículos zero


Em tempos difíceis, a pesquisa por opções mais facilitadas pode ajudar na compra de carros zero quilômetro e seminovos. Concessionárias de Mogi das Cruzes apostam em juros baixos e financiamentos ampliados para recuperar as perdas nas vendas desde dezembro do ano passado, quando a crise econômica explodiu. Demissões no setor apontam que o mercado está em estado de atenção.
O auxiliar administrativo Caio Santana, de 23 anos, busca o seu primeiro veículo. “Eu quero comprar o meu carro até o final do ano. Tentei comprar no início deste, mas acabei gastando parte do dinheiro para quitar a faculdade. Meus pais falaram para eu aguardar mais um pouco porque as coisas estão meio que fora do controle só que se não comprar agora, quando vou fazer, não é? Eu tenho pesquisado e o carro que eu queria (cerca de R$ 49 mil) está em condições facilitadas (entrada e parcelas) e por isso vou tentar agora”, afirmou à reportagem. 
Heitor Netto, gerente comercial da Horizonte, concessionária da Ford na Cidade, aponta que as vendas de veículos na unidade caíram mais de 30% desde dezembro. “Nós vendíamos 90 carros por mês, hoje ficamos entre 55 a 60. Apesar disso, essa não é a pior crise da história, mas é a mais longa que já vi. As vendas acontecem, mas elas não estão no mesmo patamar de antes”, contou ao jornal. Os cortes no quadro de funcionários também foram de aproximadamente 30%.
Na Destaque, que comercializa veículos da Fiat, Renault e Peugeot, houve um aumento de vendas, mas, apesar disso, os lucros despencaram. “Estamos vendendo cerca de 120 carros por mês (+20%), porém, são veículos mais baratos que os comercializados antes. Isso acaba trazendo um impacto. Nós, praticamente, abrimos mão do lucro para manter o mesmo patamar de vendas”, disse o gerente Roni da Silva. 
Fonte: Lucas Meloni

quinta-feira, 16 de julho de 2015

16 de julho - Dia do Comerciante

O nome do deus Mercúrio, honrado como deus do Comércio, deriva do latim 'merx', que significa 'mercadoria'. Mercúrio (Hermes, para os gregos) era filho do maior de todos os deuses da mitologia romana, Júpiter (Zeus, na mitologia grega). Desde a infância, Mercúrio demonstrou grande potencial de inteligência e habilidade, comprovado quando inventou a lira e a flauta, instrumentos musicais que encantaram seu irmão Apolo, deus do sol e da profecia.

Quando adulto, Mercúrio presenteou o irmão com a lira; em troca, Apolo, generosamente, lhe retribuiu com o caduceu — um bastão mágico de ouro, entrelaçado por duas pequenas serpentes, que representavam a vitalidade. Desde então, muitas atribuições e protetorados lhe foram conferidos.
Ao pegar o caduceu, Mercúrio tornou-se símbolo de tudo o que ele protegia, inclusive o comércio. Segundo a lenda, seu bastão de ouro e seu capacete com asas representavam suas armas, que protegiam os empreendimentos.

Como a contabilidade comercial foi a ciência mais importante durante milênios, Mercúrio foi adotado também como seu patrono. No século XVIII, em Portugal, as escolas de contabilidade denominavam o processo didático como "aulas de comércio".

Chama-se, pois, comerciante, a pessoa que exerce o comércio, isto é, a permuta de produtos e valores, a relação de sociedade ou negócio. Se cada pessoa produzisse tudo aquilo de que necessita para viver, não haveria comércio, pois este sistema significa troca de bens (mercadorias) e serviços por dinheiro ou, em alguns casos, por outras mercadorias (escambo). As pessoas que compram mercadorias para seu uso pessoal são os consumidores; aquelas que as adquirem para revender e obter lucro são os comerciantes.

O comércio feito em pequenas quantidades, diretamente do comerciante para o consumidor, recebe o nome de comércio a varejo. A princípio, era praticado em pequenos estabelecimentos como padarias, mercearias, armarinhos etc. O crescimento das cidades e metrópoles exigiu grandes organizações varejistas. Surgiram, então, os supermercados e os shopping centers.

O comércio por atacado é efetuado entre o fabricante e o varejista. A compra e a venda de mercadorias produzidas e consumidas dentro de um mesmo país são chamadas de comércio doméstico ou interno. Quando a troca se dá entre dois países, há o comércio internacional ou externo, isto é, a exportação e a importação. O desenvolvimento do comércio está ligado ao dos transportes e das comunicações.

Fonte: Portal Paulinas

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Festa de Santana será aberta amanhã


Uma cerimônia marcou a abertura e a bênção ao altar de Santana no prédio da Prefeitura, na tarde  de ontem (14). A entronização antecede a abertura da Festa de Santana, em homenagem à santa padroeira de Mogi das Cruzes e da Diocese, que começa amanhã, às 18 horas, com o levantamento do mastro, abertura da quermesse e a celebração da primeira noite da novena, pelo bispo diocesano Dom Pedro Luiz Stringhini. 
O pároco da Catedral de Santana, padre Cláudio Taciano da Silva Querino, os festeiros Débora e Carlos Lapique e o capitão de mastro, Marcelo Nunes foram recebidos por secretários municipais e devotos em geral. “Estamos muito honrados e agradecidos com essa oportunidade, que já se tornou uma tradição na Prefeitura de Mogi das Cruzes”, afirmou a coordenadora da Escola de Governo e Gestão, Marinês Piva. 
A novena deste ano terá novidades. Além do horário das Santas Missas, que foi antecipado em uma hora, começando sempre às 18h30, elas são celebradas por vários padres convidados, como  Alessandro Camposm, o padre sertanejo da Comunidade Santa Rita - Socorro), João Marcos, da TV Canção Nova, de Cachoeira Paulista, Antonio Luiz Archioni, o padre Ticão, da Paróquia São Francisco de Assis, de Ermelino Matarazzo). 
A Festa de Santana vai oferecer diariamente quermesse na Praça Coronel Almeida, com 16 barracas de comida típica e várias apresentações artísticas e culturais, sempre a partir das 20 horas. Um dos destaques deste ano são as Sinfoniquinhas das escolas municipais Luiz Beraldo de Miranda, Mário Portes e Wanda Almeida Trandafilov, que vão se apresentar. Todas são parte do projeto “Pequenos Músicos...Primeiros Acordes na Escola”, da Secretaria Municipal de Educação.
O ponto alto da festa é o 26 de julho, que é o Dia de Santana e feriado municipal, conforme a Lei nº5.816/05. Neste dia, tradicionalmente, é realizada uma grande procissão pelas ruas da área central e a frente da Catedral de Santana recebe tapetes decorativos, confeccionados por devotos. 
Hoje, será aberto o altar de Santana na sede da TV Diário, em César de Souza.
Fonte: O Diário

terça-feira, 14 de julho de 2015

Ferraz de Vasconcelos recebe seminário sobre Mídias Digitais

Informações são oferecidas aos empresários de todo o Alto Tietê.
Evento ocorre no dia 15 de julho; inscrições vão até um dia antes.



Ferraz de Vasconcelos recebe no dia 15 de julho o seminário “Comércio Varejista e as Mídias Sociais”, apresentado pelo Escritório Regional do Sebrae-SP. Os interessados em participar podem se inscrever gratuitamente pelos telefones 4722 8244 e 0800 570 0800, até um dia antes do evento. A capacitação será realizada a partir das 19h, na sede da Associação Comercial, localizada na Rua Bruno Altafim, 26, Sítio Paredão.


Empresários de todos os municípios do Alto Tietê podem participar. O objetivo do seminário é orientar os micro e pequenos empresários sobre uso das mídias digitais como ferramentas de divulgação de negócios e ainda promover uma aproximação entre os empresários e os principais veículos de comunicação da região.


“A Internet é hoje uma realidade no mundo do empreendedorismo. O pequeno empresário que deseja manter-se competitivo precisa acompanhar as exigências do mercado e do novo consumidor. É justamente sobre esse tema que vamos tratar no seminário. O empresário que tem dúvidas sobre o tema não pode perder essa oportunidade”, explica o gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP no Alto Tietê, Sergio Gromik.


A programação terá início com o credenciamento dos participantes e abertura oficial. Logo em seguida, será realizada palestra sobre mídias digitais, com foco específico no comércio varejista e a forma como essas ferramentas estão revolucionando o segmento. Ao final, será realizado um talk-show com a presença de representantes dos departamentos comerciais dos principais veículos de comunicação da região do Alto Tietê, com espaço para perguntas e respostas. O encerramento está previsto para as 22h.


O evento é realizado em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região do Alto Tietê (Sincomércio) e a Associação Comercial e Industrial de Ferraz de Vasconcelos.

Fonte: G1

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Comércio prepara o Dia dos Pais



Apesar de o Dia dos Pais ser comemorado, neste ano, apenas em 9 de agosto, o comércio de Mogi das Cruzes já se prepara para a data, com uma expectativa de vender entre 3% e 5% a mais do que no ano passado, mesmo com a crise econômica nacional.
A Associação Comercial ainda não tem a pesquisa de vendas para a celebração, mas já prevê o aquecimento do mercado com base nos resultados obtidos nas campanhas do Dia das Mães e Dia dos Namorados de 2015. A pesquisa oficial, porém, deverá ser divulgada próximo do dia 20. 
Para os consumidores, o Dia dos Pais não passará em branco, mas, novamente, as lembrancinhas devem prevalecer. “Não dá para comprar presente caro. Na verdade, ainda não pensei em nada porque primeiro vêm as contas, mas certamente não vou gastar mais do que R$ 50,00, mesmo amando muito meu pai” justificou a auxiliar administrativa Ana Paula Rodrigues.
Já para o autônomo Jair Silveira a data é importante para lembrar a importância dos pais para os filhos. “É claro que a gente sempre dá um jeito e compra alguma coisinha, mas o ideal é celebrar ao lado do pai, com um bom almoço e muito carinho”, comentou o mogiano.

Campanha 
A quarta edição da campanha do Dia dos Pais Premiado, da Associação Comercial de Mogi, começa no dia 27 de julho e vai mobilizar cerca de 600 estabelecimentos comerciais da Cidade. A promoção, que tem como slogan “Pai, todo momento ao seu lado é especial”, vai sortear cinco vales-compras, de R$ 300,00 cada, entre os consumidores mogianos.
A campanha Dia dos Pais Premiado não tem custo para os lojistas, que vão receber um kit com cupons para serem distribuídos entre os comerciantes, regulamento e cartaz. A promoção contará, ainda, com apoio de mídia e no aplicativo Guia Compre em Mogi, que traz a relação de todas as lojas participantes.
O objetivo da ACMC com a promoção é estimular os consumidores a comprar em Mogi e a valorizar a relação de filhos e pais, assim como com avós, tios e padrinhos. “Assim como o Dia das Mães, o Dia dos Pais tem ganhado mais destaque a cada ano e é importante estimular isso, pois a data pode alavancar os negócios durante a primeira quinzena de agosto”, ressalta Tânia Fukusen Varjão, presidente da associação comercial.
A campanha Dia dos Pais Premiado vai ser realizada no período de 27 de julho a 9 de agosto, com sorteio dos prêmios no dia 12 de agosto. A promoção tem o patrocínio de estabelecimentos da Cidade. 
Fonte: Sabrina Pacca

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Expo Mogi 2015 vai comemorar o aniversário de 455 anos da cidade


No dia 1º de setembro deste ano, Mogi das Cruzes vai completar 455 anos de fundação. Em comemoração à data, a Prefeitura de Mogi das Cruzes vai promover, pelo sexto ano consecutivo, a Expo Mogi, uma grande festa que vai durar quatro dias e une, no espaço do Pró-Hiper, shows musicais, exposições de empresas e negócios, praça de alimentação, feira de artesanato e flores e apresentações de teatro e circo.

A Expo Mogi 2015 será realizada em parceria coma Associação Comercial de Mogi das Cruzes, tem entrada gratuita e vai se estender de 29 de agosto a 1º de setembro.

Os grandes shows musicais serão com a banda Roupa Nova, o compositor e cantor Nando Reis, o cantor sertanejo Daniel e o músico Jerry Adriani. No caso de Daniel, ele será acompanhado pela Orquestra Sinfônica Jovem de Mogi das Cruzes, o coral Canarinhos do Itapety e também o coral de mil vozes, formado por crianças de escolas da cidade.

Todos os grandes shows serão abertos por apresentações de artistas mogianos. No sábado, por exemplo, quem antecede o show do Roupa Nova é a cantora Aline Chiaradia, que fará uma homenagem à Elis Regina. Já no domingo será a vez do músico Breno Pereira.

Na segunda-feira quem se apresenta é a jovem dupla Vitor Viola e Vinicius e, na terça-feira, será a vez da cantora Henriete Fraissat, acompanhada do trio comandado pelo também mogiano Eliezer Ramos.

"A Expo Mogi é uma festa da cidade e para a cidade. Nosso objetivo não é promover um evento que atraia 1 milhão de pessoas de outras cidades e regiões, e sim fazer uma festa para o público e a família de Mogi das Cruzes.

Todas as Secretarias se envolvem na organização, colocamos artistas mogianos para se apresentarem e conseguimos assim agregar vários aspectos, como o cultural, de entretenimento e também o lado social, já que entidades socioassistencialistas cuidam da praça de alimentação e mantêm toda a verba arrecadada", destacou o prefeito, Marco Bertaiolli.

Só em 2014, as entidades responsáveis pela praça de alimentação conseguiram arrecadar R$ 120.124,51. Neste ano, novamente elas ficarão responsáveis pelas barracas e as comidas típicas da festa.Serão, ao todo, 16 entidades que trabalharão na Expo Mogi 2015, na parte externa do evento, à esquerda da entrada pela Avenida Cívica, que é onde a praça de alimentação será montada.

No pavilhão interno do Pró-Hiper, haverá um conjunto de feiras e mostras artísticas. Lá, o público poderá conferir a Feira Mogi Feita a Mão, as fotografias vencedoras do 4º Prêmio Revela Mogi, obras de artistas plásticos, intervenções de grupos ligados ao hip hop e à literatura, exposição e venda de flores e barracas de alimentação.

Também haverá um palco interno, onde serão promovidas apresentações de teatro e circo durante a tarde. Desta forma, a festa ficará movimentada também durante o dia e não só à noite, em que há o pico de público, em virtude dos grandes shows musicais.

Da parte da Associação Comercial, haverá 108 estandes no pavilhão de exposições, sendo cinco destinados exclusivamente para as outlets. A expectativa é que a Expo Mogi 2015 receba, diariamente, público de cerca de 25 mil pessoas. O investimento total para a festa é de R$ 721.889,25.

Fonte: G1